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Resumo da semana de 20 a 26 de julho

21.7

No dia 22 de julho, tivemos uma boa reunião com o Governador Rui Costa sobre a manutenção dos investimentos da Petrobrás nos campos terrestres de produção da Bahia, garantindo a geração de emprego e renda no estado e o desenvolvimento da economia de 42 municípios do famoso corredor do petróleo.
Não ao Desinvestimento e Venda de Ativos

Saindo do EDISE após a nossa primeira reunião no Comitê de SMS do CA da Petrobrás, junto com o Professor Dr. Segen, onde cobramos e assistimos à apresentação dos acidentes fatais ocorridos na Plataforma Cidade de São Mateus e no Terminal TA-BR, ambos no Espírito Santo.
A gestão de SMS da Petrobrás e suas contratadas tem muito a melhorar e esse vai ser um de nossos desafios nesse mandato.
Próximo passo será uma reunião com a área estratégica da Petrobrás.

Depois da reunião do Comitê de SMS do CA da Petrobrás, participei da abertura do seminário de planejamento da Gerência Executiva de SMS da Petrobrás, incentivando os gestores ali presentes a ouvirem mais os trabalhadores e trabalhadoras e a aplicarem a Administração Contemporânea com uma Gestão mais Participativa e horizontalizada.
Inverter a pirâmide é uma boa solução para que as tomadas de decisões sejam melhor fundamentadas.
Dar ao SMS o seu real valor e importância dentro da Estrutura Organizacional da Petrobrás, de forma que não fique mais a reboque e, sim, como participante fundamental do Planejamento Estratégico da Companhia é imprescindível para a melhoria da gestão de SMS da maior empresa do Brasil.

23.7

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Na quinta-feira (23.07) pela manhã, participamos de uma boa Assembleia Informativa com a Turma D do turno da REDUC, informando o tamanho do problema que estamos e vamos enfrentar com o gigantesco plano de VENDA de Ativos da Petrobrás.
Categoria mobilizada para enfrentar os ataques do capital internacional à soberania nacional e à Petrobrás.

23.7 segunda

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Após um dia de reuniões, fechamos o dia com uma breve análise de conjuntura nacional junto com os companheiros dos movimentos sociais (MST, MPA, MAB, UBES, AERJ, UJS, JR, UEES) e Sindipetro Caxias.
Campo e Cidade unidos em Defesa da Petrobrás e do Pré-Sal.
Agora, voltando pro Hotel. Reunião do CA às 9h.

25.7

Chegando do Rio de Janeiro, após mais uma reunião do Conselho de Administração da Petrobrás, em meio a nossa Greve de 24h para advertir os conselheiros e o governo federal de que não estamos de brincadeira.
Mesmo assim, os vendilhões da Petrobrás continuam implementando o plano de Venda de Ativos da empresa e de redução de custos em cima dos trabalhadores.
Somente uma greve por tempo indeterminado pode barrar a fúria do capitalismo na Petrobrás.

Próxima eleição do CA da Petrobrás terá titular e suplente representando os trabalhadores

Mesmo com a tentativa de garantir um suplente para o nosso mandato nessa gestão do Conselho de Administração da Petrobrás, como os demais conselheiros indicados pelos acionistas majoritário e minoritário terão, recebemos o parecer jurídico negativo do nosso pedido.

A conclusão da nota técnica é que como na última eleição não tinha previsão para suplente no Estatuto Social da Companhia, ficou decidido que juridicamente não é possível o terceiro colocado (já que o segundo já se aposentou), se tornar suplente durante o mandato que já está em andamento.

O ponto positivo é que garantimos um titular e um suplente para a próxima eleição.

A privatização não é a única solução para a reestruturação da Petrobrás

Após a última reunião do Conselho de Administração da Petrobrás e a apresentação do novo modelo de Plano de Negócios, ficou claro que uma das estratégias é a da venda de ativos da empresa, com a intenção de melhorar a atual e difícil situação financeira. O montante da venda previsto até 2018 é de US$ 57,7 bilhões; sendo que para 2015/2016 está previsto US$15,1 bilhões, onde 30% serão em exploração e produção, 30% no abastecimento e 40% em gás e energia; já em 2017/2018, os desinvestimentos deverão totalizar US$ 42,6 bilhões, incluindo a venda de ativos e reestruturação de negócios.

Já existem algumas negociações em andamento, como por exemplo a Gaspetro. E ainda segundo informações da Agência Estado, na lista dos desinvestimentos consta: fábricas de fertilizantes, termelétricas, além de ativos do setor petroquímico e de biocombustíveis. Além disso, no último dia 17, a Petrobrás informou através do Diário Oficial da União, que vai realizar um leilão internacional para a alienação do FPSO P-34.

É notório que a reorganização e ajustes são necessários, mas não podemos aceitar a ideia de que a privatização seja a única solução para o restabelecimento da estatal. Acreditamos que a Petrobrás em breve irá se reerguer pelo potencial e estrutura da organização.

Essas decisões podem gerar um grande risco para a continuidade do desenvolvimento na empresa e conseqüentemente, para a vida dos petroleiros.

É hora de nos juntarmos para cobrar soluções mais justas para a maior empresa pública do país e atitudes que não prejudiquem a vida das trabalhadoras e trabalhadores da Petrobrás.

A nossa união faz a força da Petrobrás!

Não se esqueça que no dia 24 de julho, vamos parar 24 horas e exigir os nossos direitos.

O GASBOL ANTES E DEPOIS DA NACIONALIZAÇÃO DAS RESERVAS DE GÁS DA BOLÍVIA E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A PETROBRÁS

Os investimentos no setor de gás e energia têm sido cada vez mais crescentes ao longo dos últimos anos, o que permite que a expansão da oferta de gás possa acompanhar as projeções de aquecimento da demanda por esse combustível nos próximos anos. A Petrobrás tem desenvolvido infraestrutura de produção, de transporte e de importação, de modo a garantir o suprimento de gás para setores fundamentais da economia nacional, como a indústria e a agropecuária, seja por meio da produção de fertilizantes ou atendendo as necessidades do mercado termelétrico. Diante disso, pode-se afirmar que o setor de gás da companhia pode ter grande contribuição na geração de mais empregos e de mais renda, porque fortalece setores econômicos que condicionam o desenvolvimento do país.

Entretanto, o anúncio do novo Plano de Negócios e Gestão deixou claro que o setor de gás e energia da Petrobrás é um dos que mais vai ser afetado pelo plano de desinvestimentos, com cortes de aproximadamente 40%. Dentre esses cortes, segundo informou o jornal O Globo, a companhia pretende vender 49% da Gaspetro, empresa extremamente importante e que gere quase sete mil quilômetros de gasodutos. Abrir mão da gestão de desses gasodutos, vendendo parte deles para a iniciativa privada, reduz o papel da Petrobras, ou seja, do Estado Nacional, na gestão de um insumo energético fundamental. Esse quadro pode ter implicações no controle do mercado desse combustível, com consequências na sua oferta a longo prazo.

Diante desse cenário, a importação de gás da Bolívia, por meio do gasoduto Brasil-Bolívia (GASBOL), tende a ganhar uma importância ainda maior por se tratar de um mecanismo extremamente necessário para estruturar o mercado nacional desse setor. Nesse sentido, deve-se enfatizar as razões pelas quais o GASBOL funciona de forma mais efetiva atualmente do que na era do governo FHC, sobretudo após a nacionalização do gás pela Bolívia, em 2006.

O GASBOL foi criado em 1996, durante os governos de FHC e de Gonzalo Sanchéz de Lozada, após a assinatura de acordo entre a YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos) e a Petrobrás. O regime que norteava o acordo era o take-or-pay, por meio da qual a companhia brasileira era obrigada a pagar pelo gás contratado, independentemente de ser utilizado ou não. Isso foi feito para que se tentasse criar maior demanda de gás no Brasil, já que o mercado era incipiente. Entretanto, essa estratégia representou sérios riscos à empresa porque ela teve de operar com pouca ou nenhuma margem de lucro, além de ter assumido o transporte do gás para o Brasil. Ademais, a viabilidade econômica do projeto era problemática, tendo em vista que a taxa de retorno era projetada em 10% ao ano e o custo financeiro girava em torno de 12% ao ano. Junto ao problema financeiro, o modo de funcionamento do GASBOL levou à Petrobrás a interromper pesquisas com outras fontes de energia (eólica e solar, por exemplo), além de ainda ter gerado maior dependência externa de um insumo que era controlado por empresas multinacionais, preocupadas essencialmente em angariar lucros.

A nacionalização das reservas de gás pela Bolívia, em 2006, não foi prejudicial à Petrobrás, ao contrário do que alardeou a grande mídia à época, considerando-se que nunca houve interrupção do envio de gás; aliás, os volumes de envio de gás natural mantiveram-se normais. No que diz respeito à política externa energética, os investimentos realizados pela companhia brasileira na Bolívia tampouco foram economicamente danosos – apesar da redução de ganhos – afinal ela recebeu de volta o valor desses investimentos e manteve uma rentabilidade maior que 15% nos negócios com a Bolívia, além de ter obtido lucro com a construção e operação do GASBOL e ter suprido uma carência energética nacional.

A nacionalização permitiu que o governo boliviano conseguisse preços e condições mais favoráveis de negociação, além de ter aleijado as empresas privadas do controle do monopólio de um insumo energético tão caro à economia boliviana, tendo preservado, portanto, a soberania energética nacional, o que segue a mesma lógica do caso da Petrobrás: a recusa do entreguismo, ou seja, da entrega do monopólio do patrimônio nacional a empresas multinacionais, que não têm compromisso com os interesses do Brasil. Além disso, ela não impediu que a Petrobrás trabalhasse com estabilidade, pois o fornecimento de gás por meio de importações da Bolívia mantém projeções de 30 milhões de m³ por dia até 2019, o que vai ser fundamental para a garantia do desenvolvimento do Brasil, por intermédio do fortalecimento da indústria, o que garante mais emprego e renda para os trabalhadores.

Discussão sobre impactos negativos da Operação Lava Jato e dos desinvestimentos na atividade econômica do Brasil

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Após uma peregrinação no Senado Federal conversando com senadoras e senadores sobre os danos do Projeto de Lei 131 do tucano José Serra, pela manhã, estamos agora em uma importante reunião sobre os “impactos negativos da operação lava jato e dos desinvestimentos na atividade econômica nacional e no índice de emprego do Brasil” com o Ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e o Secretário Nacional de Petróleo e Gás do MME Marco Antônio Armando Monteiro.

Boa reunião com o encaminhamento de uma comissão executiva para se reunir semanalmente com representações do Governo, Congresso, Trabalhadores, Entidades de Classe e Empresários para buscar soluções para a atual crise.

Conselheiros eleitos da Petrobrás (Deyvid Bacelar) e Transpetro (Raildo Viana) juntos na Defesa do Brasil.

Juntos somos mais fortes!

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