Iniciamos a semana fazendo um grande ato contra o Desmonte e Privatização do Sistema Petrobrás, no Trevo da Resistência, com o pessoal próprio e terceirizado da UTE-CF, RLAM e TEMADRE.
Nesse ato, tivemos uma boa participação da classe trabalhadora e boas falas de representantes dessas Bases, Sindipetro, FUP e CUT, cumprindo assim o objetivo de informar, denunciar e protestar contra a entrega das Termelétricas Celso Furtado e Rômulo Almeida, Terminal Marítimo de Madre de Deus e Refinaria Landulpho Alves Mataripe à TOTAL, Multinacional Francesa.
Durante as nossas falas, abordamos sobre a realidade desse processo de Privatização e suas consequências para os trabalhadores próprios e terceirizados da região, bem como sobre o Golpe de Estado que sofremos e suas consequências, as suas faturas que já estão sendo pagas aos seus financiadores, como a privatização do Sistema Petrobrás e a destruição das empresas nacionais de engenharia para favorecimento do capital internacional, gerando lucros, emprego e renda para outros países.
Finalizamos o ato com a nossa palavra de ordem ecoando aos quatro cantos do recôncavo baiano.
À tarde, participamos da inauguração da nova sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Cardeal da Silva, que nós ajudamos a organizar.
“Esse sindicato estava fechado há mais de 8 anos e, agora, após a ajuda de diretores do Sindipetro, conseguimos fazer o nosso sindicato renascer das cinzas”, testemunhou emocionada Dona Rita de Cardeal da Silva.
Agora, vamos seguir em frente para organizar outros Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar que estão fechados ou sendo mal utilizados no interior da Bahia.
SINDIPETRO BAHIA, Sindicato Cidadão e com Solidariedade de Classe!
SOMOS FORTES, SOMOS CUT!
No final da tarde e se estendendo para a noite de segunda-feira, organizamos uma reunião da Articulação Sindical Petroleira, defimos os rumos para nossa interferência no Movimento Sindical Baiano e Brasileiro.
Corrente sindical que me atraiu, principalmente, pelo princípio do Consenso Progressivo, tão perseguido em nossas reuniões.
SOMOS FORTES, SOMOS CUT, SOMOS ARTSIND!
Categoria petroleira intensifica reação contra o desmonte do Sistema Petrobrás, em mobilização na FAFEN-BA/UTE-RA
A categoria petroleira realizou na manhã da última terça-feira, 17/01, mais um ato contra o desmonte e privatização do Sistema Petrobrás. Desta vez, a mobilização aconteceu em frente à Fábrica de Fertilizantes e Nitrogenados (Fafen) e reuniu dirigentes da CUT, FUP, Sindicato dos Metalúrgicos de Feira e do Sindipetro Bahia.
A FAFEN-BA e UTE-RA, como diversos outros ativos da Petrobrás, estão na lista de entrega do governo golpista de Temer. Para o coordenador da FUP, José Maria Rangel, que participou do ato, “o golpe veio para atacar a democracia, nossa soberania, atacar os direitos da classe trabalhadora. É isso que estamos vendo acontecer com as propostas de reformas trabalhista e da previdência” .
Quanto à Petrobrás, Rangel afirmou que “o que a gestão da empresa não tem coragem de dizer, mas que nós trabalhadores temos a obrigação de saber, é que todas as grandes operadoras de petróleo do mundo passam pelas mesmas dificuldades da Petrobrás, fruto da brutal redução do barril do petróleo, que despencou de U$ 110 para U$ 27”.
Para ele é uma falácia dizer que o governo do PT quebrou a Petrobrás. “O trabalhador da Petrobrás que repetir isso, minimamente está sendo ingrato. É só lembrar do ano de 2002, quando a Petrobrás estava na UTI. Com a chegada do presidente Lula ao governo, a Petrobrás recuperou sua engenharia própria, revitalizou o centro de pesquisa no Rio de Janeiro, que é motivo de inveja de grandes operadoras e fez com que a Petrobrás passasse a representar até 13% do PIB nacional, antes este número se resumiu a 2% do PIB”.
Já o Diretor de SMS da FUP, Gerson Castellano, lembrou as 600 demissões sumárias de trabalhadores próprios e de outras centenas de terceirizados, quando houve a privatização da Fafen Paraná, desenhando o quadro que espera a categoria petroleira, caso não haja uma reação forte contra o processo de desmonte da companhia.
O Coordenador Geral do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, afirmou que “nesse ano de 2017, inevitavelmente, precisaremos fazer, sim, a maior greve da história da categoria petroleira porque as ameaças que nos atingem hoje são ainda maiores do que na década de 90 porque a velocidade é muito maior”. Estão vendendo tudo, denuncia Deyvid, já venderam 50% das termelétricas Rômulo Almeida e Celso Furtado e já colocaram à venda a Rlam, o Terminal de Madre de Deus, os campos terrestres; a Liguigás já foi vendida, assim como a Petroquímica de Suape e a nossa participação na Braskem; a BR Distribuidora está prestes a ser entregue e também a PBIO.
Para Deyvid esta história pode ser reescrita, o desmonte pode ser evitado, se houver reação. “O que precisamos hoje é reagir, estamos apáticos, anestesiados, é hoar de despertar desse sono profundo, Acorda categoria, antes que seja tarde demais”!
À tarde, realizamos uma reunião extraordinária da Diretoria Executiva do Sindipetro Bahia com a participação dos Companheiros Zé Maria, Coordenador Geral, e Gerson Castellano, Diretor de SMS, da FUP.
PAUTA:
– Conjuntura Nacional;
– Histórico da Privatização da FAFEN-PR;
– Balanço da Campanha Reivindicatória da Categoria Petroleira, até o momento, e;
– Posicionamento da Diretoria do Sindipetro Bahia no próximo CD da FUP.
Foi boa oportunidade para a diretoria do Sindicato e representantes do MST, SENGE e APUB tirarem dúvidas e entenderem um pouco mais sobre a atual conjuntura.
No dia 18, participamos da reunião do Conselho Deliberativo da FUP (Direção da FUP + Sindicatos Filiados), no Rio de Janeiro, onde avaliamos a nova contra-proposta apresentada pela gestão da Petrobrás e definimos os próximos passos dessa campanha reivindicatória contra a retirada de direitos e contra o Desmonte e Privatização do Sistema Petrobrás.
A delegação do Sindipetro Bahia composta pelo seu Coordenador Geral, Deyvid Bacelar, e pelos diretores Paulo César e Ubiraney Porto, que também são dirigentes da FUP, foi fundamental para estabelecer um bom debate e encaminhamentos importantes na luta contra a Privatização do Sistema Petrobrás.
Quinta-feira à tarde, tivemos um reunião da Comissão de Controle de Custos e Gestão Administrativa do Sindipetro Bahia.
À noite, fizemos uma boa reunião extraordinária da Diretoria Executiva do Sindipetro Bahia conjunta com o Conselho Consultivo de Base (CCB) para análise do resultado da reunião do CD da FUP (Diretoria da FUP + 13 Sindicatos Filiados) e deliberação de estratégias para a campanha reivindicatória e Assembleias que serão feitas na Bahia, até 30/01/17.
No dia 20, tivemos mais um dia de reunião da Articulação Sindical Petroleira das 14h às 19h com uma pequena pausa para cantar “parabéns” pelo aniversário do Companheiro Gilson Sampaio (Morotó).
Dia 21, fomos para o Encontro Estadual da CNB Sindical, reunir forças do movimento sindical baiano rumo ao PED 2017 e ao VI Congresso Nacional do PT para voltarmos a ter espaço no Partido dos Trabalhadores e Trabalhadoras e a ajudar a mudar a vida das pessoas para melhor.
Reforçar os nossos acertos e reconhecer as nossas necessidades de melhoria é extremamente necessário para voltarmos a disputar com apoio popular a Presidência do País e o Congresso Nacional.
Construindo um Novo Brasil frente a essa conjuntura política e econômica tão adversa!
SOMOS FORTES, SOMOS CUT!!!!