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Desde a sua criação a Petrobrás foi resultado de luta contra os norte-americanos e a demonstração de força dos brasileiros. Em 63 anos foram muitos desafios enfrentados e muitas vitórias alcançadas. Atualmente, estamos enfrentando uma “quebra-de-braço” e a tentativa de desmonte e privatização da estatal.

 

Uma empresa que em pouco mais de 60 anos criou outras marcas e/ou organizações, como por exemplo: BR Distribuidora, a Transpetro, Fafens, Biocombustíveis, Refinarias e Térmicas. Qual empresa que você conhece aqui no Brasil cresceu dessa forma?

 

Uma outra questão: Qual foi o estudante das décadas de 80 e 90 que não sonhou em trabalhar na Petrobrás?

 

E porque isso acontecia? Por ser uma empresa estabilizada, organizada e brasileira, representando a garra e alegria do povo brasileiro.

 

Precisamos estar atentos para entender a intenção do Governo Golpista em privatizar a nossa empresa. Destacamos alguns dados para comprovar a situação atual; a Petrobrás está avaliada em R$289,4 bilhões e registrou lucro de R$370 milhões no segundo trimestre de 2016.

 

Não é apenas vagas de emprego que estão em risco, mas sim a tentativa de minimizar e subjulgar o nosso país.

 

Temos que acompanhar de perto a situação da estatal, pois a grande mídia (Globo) faz questão de apresentar uma empresa falida, como se a única solução fosse a venda, todavia a Petrobrás está com o caixa positivo.

 

Outro ponto a ser discutido é a imagem que as pessoas tem dos funcionários da Petrobrás. Criou-se a ideia de que todos os petroleiros e petroleiras ganham muito dinheiro, só que na verdade o salario básico de um técnico que está hoje em uma Plataforma, Refinaria ou Terminal, gira em torno de R$3.500,00 a R$4.000,00, podendo chegar a R$6.000,00 caso seja um Pleno ou Sênior. O que eleva o salário de R$12.000,00 a R$18.000,00 é a condição de trabalho, é um ambiente periculoso, onde tem combustíveis, um confinamento numa plataforma, onde o trabalhador fica 14 dias em alto mar, a insalubridade em que ele está exposto a agentes químicos e físicos. Resumindo, é a venda da saúde e vida social, para poder ter um salário maior.

 

Um grande exemplo do que acontece dentro das plataformas está sendo veiculado nos cinemas, o filme “Horizonte Profundo” que retrata a trágica história da explosão da Plataforma de Perfuração Marítima Deepwater Horizon que matou 11 petroleiros, no Golfo do México em 20 de abril de 2010.

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Dentre tantas coisas, o filme aborda a sanha do Capital da indústria do petróleo e gás, representado pela petrolífera BP – British Petroleum, que sempre quer obter mais rendimentos e mais lucros custe o que custar, seja descumprindo leis e normas de segurança, seja explorando a força de trabalho das petroleiras e petroleiros, ou até mesmo ceifando vidas.

 

Fica a dica para toda classe petroleira e para aquele que quer saber como nós vendemos a nossa força de trabalho, a nossa vida social, familiar e nossa saúde e às vezes sangue para termos o nosso salário ao final do mês e ajudarmos no desenvolvimento do país.

 

É hora de juntarmos forças para mostrar que a Petrobrás e o petróleo são dos brasileiros e brasileiras e que não vamos abrir mão do que é nosso.

 

Vamos lutar contra o Desmonte e Privatização do Sistema Petrobrás.

 

Petroleiras e Petroleiros, Luta e Resistência!

 

Juntos somos mais fortes!

 

 

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