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Notícias CA da Petrobrás – Junho

Resumo da semana de 08 a 14.06

Iniciamos a semana com todo gás! Na segunda-feira, 08 de junho, começamos nossos trabalhos bem cedo, com distribuição do Jornal Diálogo, semanal do Sindipetro Bahia, para o pessoal do turno e ADM e, depois, participamos de uma reunião de apresentação da auditoria do SPIE feita pelo IBP, que esteve na Refinaria durante a semana inteira.

 

A tarde tivemos uma boa reunião com o Deputado Federal Jorge Solla, para discutir os impactos da Operação Lava Jato na geração de emprego e renda na indústria nacional, principalmente, na Bahia com as demissões de milhares de pessoas nas cidades do corredor do petróleo e no estaleiro de São Roque Paraguaçu.

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Nos dias 10,11 e 12 de junho, participamos da reunião da Comissão Nacional Permanente do Benzeno (CNPBz)

 

No dia 11, pegamos a Estrada as 5 horas da manhã, a caminho da REPLAN, em Paulínia – SP, para um ato em comemoração aos 20 anos da Greve de 95 da Categoria Petroleira.

Uma breve pausa na Reunião da CNPBz, que está ocorrendo na FUNDACENTRO-SP, na capital paulista, para nos juntarmos com os companheiros do Sindipetro SP.

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Lindo ato em memória e comemoração à Greve de 95 dos petroleiros contra a quebra do monopólio estatal do petróleo e neoliberalismo dos tucanos.

Graças a uma boa ideia do companheiro Meio Quilo (Luiz Carlos Mendonça Souza) e apoio de Alessandro de Souza Trindade, Sergio Borges e Claudio Nunes (Dirigentes do Sindipetro NF); estivemos presentes e contextualizamos a Greve de 95 com a atual conjuntura que estamos vivendo, sinalizando a possibilidade de outra grande greve da categoria petroleira em defesa dos direitos da classe trabalhadora, da Petrobrás e da soberania nacional.

Fiquei emocionado ao ler o belo painel com textos e fotos montado em frente à portaria principal da REPLAN, ao assistir atentamente à mística com peça teatral e jogral, bem como ao ouvir relatos de pessoas que vivenciaram aquele momento único da história de nossa categoria!

Parabéns à FUP e Sindipetro SP pela linda iniciativa e àqueles e àquelas que lutaram para que a Petrobrás não fosse privatizada me dando a oportunidade de ser um petroleiro concursado da maior empresa de petróleo de capital aberto em produção do petróleo.

Somos FORTES, somos FUP!

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Reflexão sobre a atual conjuntura da Petrobrás

Companheiras e companheiros, nos últimos dias estão circulando nas redes sociais e grande imprensa informações polêmicas e negativas sobre a Petrobrás.

Quero, antes de mais nada, tranquilizar os trabalhadores. Pois estou acompanhando o que vem acontecendo na empresa e levarei todas as informações para a próxima reunião do CA, que acontecerá no dia 26 de junho. Prometo que debateremos todas as questões com exaustão.

Sabemos da existência de projetos de desinvestimento em discussão, mas nada disso foi confirmado ainda.

Peço que não se deixem contaminar por supostos boatos e informações sem fundamentos.

Estamos enfrentando um momento difícil na estatal, mas como afirmado anteriormente, discutimos sobre essa situação na última reunião, estando definido a reorganização do planejamento estratégico e tudo indica que a nova gestão quer dar um novo foco da empresa para a área de E&P. Isso vai de encontro à grande empresa integrada de energia que a Petrobrás se tornou nos últimos anos.

Essa ação dentre outras, será tomada a fim de minimizar grandes impactos dentro da estatal e consequentemente para a classe trabalhadora.

Resumo da semana de 18 a 24.05

Iniciamos mais uma semana e graças a Deus na ativa! Participamos de um bom debate sobre o Projeto de Lei da Regulamentação da Terceirização que está tramitando no Congresso Nacional, hoje no senado, com Arlindo Marques, Alfredo Falcão, Amarildo Gomes de Oliveira e Josenildo Ferreira Pereira, no Programa Rotativo News de Joilton Freitas.

Espero ter ajudado a esclarecer para a sociedade os prejuízos e ameaças que o PL-4330, hoje o PLC 30, oferece para a classe trabalhadora.

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Quarta-feira (20), participamos de uma reunião ampliada do Sindipetro Bahia  e movimentos sociais com a Bancada do PT na ALBA e vereadores das cidades do corredor do petróleo baiano para organização da Audiência Pública do dia 01 de junho de 2015, em que vamos debater “O Futuro da Exploração e Produção de Petróleo na Bahia”.

‪#‎DefendaAPetrobrasNaBahia

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Dia 21 de maio fizemos parte da mesa de abertura do 2° Congresso Unificado d@s Petroleir@s e Petroquímic@s do Paraná e Santa Catarina, agradecendo aos votos e apoio para a nossa eleição no CA da Petrobrás e fazendo uma breve análise da atual conjuntura com os ataques e desafios que a Petrobrás e a Soberania Nacional têm sofrido nos últimos tempos.

Com certeza, não teremos uma negociação coletiva fácil e, sim, a responsabilidade de orientar a categoria a entender que as ameaças que estamos sofrendo do Judiciário, Congresso, Mídia e do próprio governo para derrubar o modelo de partilha precisam ser enfrentadas com força e luta.

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Sexta-feira à tarde, participamos de uma bela festa de aniversário de 41 anos da ASTAPE – Associação dos Trabalhadores Aposentados da Petrobrás.

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A noite, prestigiamos o evento de lançamento de uma nova edição revista e ampliada do livro dos companheiros Emiliano José e Oldack Miranda sobre a vida de Carlos Lamarca.

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MUDANÇAS NO MODELO DE PARTILHA DO PRÉ-SAL E REVISÃO DA POLÍTICA DE CONTEÚDO LOCAL: AS RAZÕES PARA UM POSICIONAMENTO CONTRÁRIO

Nas últimas semanas, iniciou-se uma discussão sobre o marco de exploração do pré-sal. O que está em jogo são as possibilidades de mudança das regras no modelo de partilha – que prevê participação da PETROBRAS em 30% nos consórcios que exploram os blocos do pré-sal – e de revisão da política de obrigatoriedade do conteúdo local, a qual visa ao incentivo da indústria nacional. Apesar de alguns membros de instituições do governo – como o Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, e Magda Chambriard, diretora-geral da ANP – admitirem que essas possibilidades existem (veja mais neste link), alguns setores da sociedade têm-se posicionado contrariamente à medida, tendo em vista que ela fere os interesses nacionais, cuja garantia se situa, sobretudo, na defesa do desenvolvimento da PETROBRAS.

 

A conjuntura atual em que se insere a PETROBRAS (denúncias de corrupção e irregularidade na companhia) apresentou-se de forma propícia para alguns agentes políticos e econômicos (mercado, mídia e membros do Congresso), que atacam a soberania da estatal e agem de forma oportunista para pressionar o governo a alterar as regras vigentes de exploração. Fernando Sarti, professor da UNICAMP, corrobora essa tese, ao defender o atual modelo regulatório e afirmar que “quem defende uma revisão nunca apoiou essas regras e está se aproveitando da crise na Petrobras para tentar mudá-las”. Carlos Lessa, professor da UFRJ, também concorda e sustenta que a corrupção serve como mote para enfraquecer a PETROBRAS, já que, segundo ele, a ideia daqueles agentes é a de que “a PETROBRAS é corrupta logo vamos desmantelá-la”.

 

Não restam dúvidas de que a proposta de flexibilização das regras da exploração do pré-sal visa ao cumprimento dos interesses de atores do mercado, por exemplo, as grandes empresas multinacionais e os acionistas da PETROBRAS, que lucrariam mais com a proposta. Nesse sentido, Fernando Sarti salienta que “uma empresa desse porte e que atua em um ramo tão estratégico não pode ter como objetivo apenas maximizar o lucro de seus acionistas”. Já a presidenta Dilma posicionou-se contrariamente à proposta, argumentando que “o que está em disputa é a forma de exploração desse patrimônio e quem fica com a maior parte”, ou seja, o que se pretende é que a PETROBRAS defenda a soberania dos recursos naturais e sua utilização em prol do desenvolvimento nacional, e não que entregue seu patrimônio, sem as devidas contrapartidas, nas mãos do mercado.

 

Tanto a mudança do modelo de partilha quanto a revisão da obrigatoriedade da política do conteúdo local trariam consequências nefastas ao desenvolvimento da indústria nacional, precipuamente em um momento em que o Brasil atravessa um quadro de desindustrialização.

 

Sobre a revisão do modelo de partilha, é preciso ressaltar alguns números: aumento da produção de petróleo nos campos do pré-sal, nas bacias de Campos e de Santos, que chegou a 800 mil barris por dia (face a apenas 42 mil, em 2010); diminuição dos custos de produção, já que, atualmente, o barril custa US$9 – as estimativas iniciais, no início da exploração do pré-sal, eram de que o barril custasse US$45 – valor que Solange Guedes, diretora de Exploração e Produção da PETROBRAS atribui à “escala de produção maior e aos investimentos em tecnologia”; finalmente, a estrutura de produção e transporte do pré-sal inclui 3 navios, 20 plataformas (13 em funcionamento), 13 helicópteros e 47 embarcações (leia mais neste post). Para Fernando Sarti, esses números mostram que a PETROBRAS tem condições técnicas e operacionais de atingir as exigências do atual modelo de partilha.

 

No que concerne à política de conteúdo local, Carlos Lessa destaca que abrir mão dela “é um erro vital” e que ela “foi particularmente importante para o Brasil”, considerando-se que é um dos instrumentos importantes que o governo pode utilizar para desenvolver uma política industrial e que levou ao renascimento da indústria naval, porque a PETROBRAS passou a encomendar navios e sondas nacionais, forçando os estaleiros nacionais a utilizarem fornecedores internos. Ademais, o fortalecimento da indústria nacional garante a geração de mais empregos e mais renda para os trabalhadores. Em relação a isso, o presidente do Sindicato da Indústria Naval, Ariovaldo Rocha, disse que o setor está “produzindo com qualidade e gerando empregos” e pediu que a política de conteúdo local não fosse revista, temendo, portanto, prejuízos à indústria e aos trabalhadores.

 

A revisão do modelo de partilha e da política de conteúdo local fere, gravemente, o desenvolvimento nacional. Sua discussão situa-se num quadro de instabilidade da PETROBRAS, ou seja, em um momento oportuno para os atores que mais querem ganhar com o enfraquecimento da empresa. Além do mais, a história mostra que a política industrial implementada no setor naval foi bastante acertada, não fazendo sentido, destarte, pedir que a obrigatoriedade do conteúdo local seja revista pelo governo. Tampouco se sustenta a tese de mudanças do modelo de partilha, tanto pelos números evolutivos da exploração do pré-sal, quanto pelo prejuízo que acarretaria à soberania energética nacional.

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