No dia 20.03, das 6:30h às 7:20h, fizemos uma boa setorial com os Petroleiros e Petroleiras da Petrobrás/E&P/UO-BA (OP-CAN, EVF e UPGN) com a participação de Rogerio Soares Almeida, Coordenador Geral do Sindipetro PE/PB e de Gilson Sampaio (Morotó), Diretor Administrativo do Sindipetro Bahia.
Abordamos sobre a conjuntura nacional e seus reflexos negativos para a Categoria Petroleira, nesse ano de 2017, bem como sobre a importância de mantermos o Sindipetro Bahia no rumo certo, como protagonista do movimento sindical baiano e defensor dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e do Sistema Petrobrás forte, estatal e integrado.
O curso sobre o Benzeno que aconteceu durante dois dias (20 e 21/03) no auditório da entidade sindical reúne trabalhadores da categoria, representantes de sindicatos como o Sindiquímica, Sindipetro Caxias, Sindipetro PE/PB, Sinposba, Sindfrentista Campinas, UFBA, SENAI, IFBA, CESAT e SRTE.
Ministrado pelas duas maiores especialistas em benzeno da América Latina, as doutoras Arline Sydneia Arcuri, (pesquisadora da Fundacentro), e Patrícia Moura Dias (tecnologista da Fundacentro), o curso seria estendido aos trabalhadores da Rlam, e aconteceria também nos dias 22 e 23/03, na Refinaria.
Mas no final da semana passada, o sindicato foi surpreendido com a suspensão deste curso específico, que já havia sido negociado com a gerência de SMS e RH da refinaria e o Grupo de Trabalhadores do Benzeno. Foi acordado que as duas doutoras iriam ministrar 8 das 20 horas do curso para a CIPA.
O mais absurdo é o motivo do cancelamento, que foi informado ao sindicato. De acordo com algumas fontes o curso foi suspenso devido a determinação da Gerência Executiva do Refino e do SMS Corporativo, que não autorizam a Fundacentro a ministrar cursos nas áreas da Petrobrás.
A gerência parece ignorar que a Fundacentro é um órgão do governo federal, ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego, que assessora as empresas e sindicatos em relação às questões de saúde e segurança do trabalho e “até aonde sabemos, a Rlam é controlada pelo governo federal, que ainda é acionista majoritário da Petrobrás”, ironiza o coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, que vai mais além criticando o fato de “alguns gestores tomarem a atitude de não receber um órgão do Ministério do Trabalho, que vai contribuir, e muito, em relação à proteção do trabalhador exposto ao benzeno, uma agente altamente cancerígeno”.
Deyvid lamenta o fato de a empresa descumprir esse requisito legal do Acordo Nacional do Benzeno. “Porque o curso tem que ser feito e de forma consensual entre as partes, atitudes unilaterais não cabem, são ilegais, não serão aceitas e o Sindipetro tomará providências sobre o assunto”.
À tarde, fizemos uma reunião da Diretoria Executiva do Sindipetro Bahia, das 14:30h às 19:45h, em plena campanha das eleições do Sindipetro Bahia, para tratar de temas e demandas da Categoria Petroleira, na Bahia.
Sindipetro Bahia, Transparência e Responsabilidade!
Terça-feira foi dia de Campanha da CHAPA 1 – Mais Renovação, Experiência e Luta – na Refinaria Landulpho Alves Mataripe (RLAM).
Mais uma vez, tivemos uma excelente receptividade dos Petroleiros e Petroleiras da Segurança Industrial, Saúde Ocupacional e Manutenção Industrial, demonstrando que estamos no caminho certo.
Na manha de quarta-feira (22\03), a direção do Sindipetro Bahia realizou uma paralisação no Trevo da Resistência contra a intransigência da Gerência Executiva do Refino e do SMS da Refinaria, que não autorizaram a realização do curso sobre benzeno na empresa. O curso seria ministrado pelas duas maiores especialistas da América Latina, as doutoras Arline Arcuri e Patrícia Dias, respectivamente pesquisadora e tecnologista da Fundacentro. O Sindipetro aproveitou o ato para fazer a palestra com as duas especialistas em benzeno na área externa da Refinaria.
Segundo o coordenador do Sindipetro, Deyvid Bacelar, “a gestão da Rlam mostra mais uma vez a falta de respeito que tem com o sindicato e funcionários, trancando o portão 1 de acesso à Refinaria, impedindo a realização do curso sobre benzeno”. A direção do sindicato foi então obrigada a parar os trabalhadores no Trevo da Resistência, para que eles fossem informados da atitude arbitrária da empresa, que impediu a oportunidade dos trabalhadores serem capacitados sobre os riscos da exposição ao Benzeno.
Para Leonardo Urpia, diretor da FUP e do Sindipetro, “o que pensávamos é que a empresa tinha algum tipo de consideração pelo trabalhador. Essa atitude da Petrobrás demostra que ela não liga para a saúde e segurança dos trabalhadores, revelando que o grande e único interesse dessa atual gestão é com o lucro”.
As palestrantes explicaram aos petroleiros os perigos do benzeno. “O produto, por ser muito tóxico, pode causar irritação nos olhos, nariz, boca, causa inflamação pulmonar, dor de cabeça, tontura, convulsão e com exposições crônicas, ocorre alterações na medula óssea, no sangue e pode gerar vários tipos de câncer”, explica a Dra. Arline Arcuri.
Já a Dra. Patrícia Dias explicou que os empregados podem se proteger evitando e recusando a trabalhar em ambiente perigoso, com algum tipo de vazamento. Ela ressaltou que “todo trabalhador tem o direito de recusar a trabalhar em ambientes perigosos e para garantir essa decisão ele pode procurar a CIPA e os sindicatos”.
O trabalhador que identificar algum problema com o produto na empresa pode denunciar ao Ministério do Trabalho, Vigilância Sanitária, Ministério da Saúde, Convenção Nacional Tripartite do Benzeno, Convenção Estadual do Benzeno e no Grupo de Trabalho do Benzeno.
O ato contou com a presença do diretor do Sindipetro NF, Carlos Miranda, do Sindipetro Caxias, Alessandra; da FUP, Castelano e dos diretores do Sindipetro Bahia, Climério Chaves Reis (Mero), Sinvaldo Silva Costa (Pelé), Ubiraney Porto, Pedro Batista (Peu), José Santiago, André Araújo, Agnaldo dos Anjos, Jairo Batista, Roque Sotero, Jorge Mota, Gilson Sampaio (Morotó) e Rosângela Maria.
Repudiando os casos de assédio moral e sexual que vem ocorrendo contra os petroleiros (as) na FAFEN-BA, o Sindicato dos Petroleiros Bahia realizou na manhã desta quinta-feira (23) paralização e palestra em frente a unidade. “O momento é para conscientizar e informar o trabalhador que ele não deve aceitar nem realizar nenhum tipo violência”, afirma Deyvid Bacelar, coordenador do Sindipetro Bahia.
“A paralização ocorreu em frente da FAFEN-BA depois que trabalhadores relataram diversos casos de assédio na unidade e o sindicato não vai permitir que esses casos continuem acontecendo”, relata Rosangela Maria, coordenadora do Coletivo se Mulheres da FUP e diretora do Sindipetro Bahia que também lembrou que “o assédio moral e sexual não é frescura é crime”.
O trabalhador tem vários maneiras de agir e denunciar a violência. “Primeiramente acompanhado de um colega ou representante do sindicato tendo a possibilidade, converse com o agressor, relate a Ouvidoria ou no RH da empresa e procure apoio jurídico”, lembra Leonardo Urpia, diretor da FUP e do Sindipetro Bahia.
Deyvid lembrou para a categoria que o sindicato “não vai defender nem se manifestar a favor de nenhuma trabalhador que for demitido do Sistema Petrobras acusado de ter assediado moralmente ou sexualmente algum colega, pelo contrário vai apoiar a decisão da empresa”.
O assédio moral ocorre de muitas maneiras em uma briga, ameaça, espalhar boatos contra o funcionário (a) ou mesmo tirar objetos de trabalho, como a mesa ou o telefone, para constranger e prejudicar o trabalho. O Sexual ocorre quando se tem uma manifestação grosseira ou abordagens repetidas de uma pessoa a outra, com o objetivo de obter favores sexuais.
De acordo com o artigo 216 do Código Penal, o assédio sexual caracteriza-se por constrangimentos e ameaças com a finalidade de obter favores sexuais feita por alguém normalmente de posição superior à vítima. A pena é de detenção e varia entre um e dois anos, caso o crime seja comprovado.
Participaram da paralização o diretor do Sindipetro Pedro Batista (Peu), Jorge Arleo, Antônio Vieira, Sinvaldo (Pelé) e o diretor da Fup, Gérson Castelano.
À noite, das 18h às 21h, tivemos uma excelente reunião da Comissão Eleitoral do Sindipetro Bahia com os mesários indicados pelas CHAPAS 1 e 2 para essa que é uma das maiores eleições sindicais do Estado.
Além das falas dos representantes da CHAPA 1, Deyvid Bacelar, e da CHAPA 2, Marcos André; tivemos um treinamento ministrado por Nelson Santos para todos os mesários presentes que lotaram o auditório do Sindipetro Bahia em dois horários com um público totalmente distinto.
Democracia e lisura nesse importante processo eleitoral para a Categoria Petroleira na Bahia.
JUNTOS SOMOS + FORTES!
PARTICIPE E FORTALEÇA SUA ENTIDADE!
Sexta-feira pela manhã, foi dia de campanha na Refinaria Landulpho Alves Mataripe (RLAM).
Tivemos uma excelente receptividade da categoria que, com certeza, vai votar na CHAPA 1 a partir de amanhã.
CHAPA 1 – Mais Renovação, Experiência e Luta.
Das 10h às 12h, participamos da mesa redonda “A visão do Movimento Social e Sindical quanto ao Ambiente e ao Trabalho”, na Comemoração dos 10 anos do Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho da UFBA, no Salão Nobre da Faculdade de Medicina da Bahia, Largo do Terreiro de Jesus – Salvador/BA.
Após 5 horas de reunião da comissão eleitoral que começou às 19h e acabou às 23:59h de sexta (24/03), conseguimos chegar a um consenso com relação a impressão de uma quantidade de boletins e envio de informativo eletrônico para as duas chapas, via e-mail e divulgação no site do Sindipetro Bahia.
No primeiro dia de votação (25/03), na eleição da nova diretoria do Sindipetro Bahia, a CHAPA 1 – Mais Renovação, Experiência e Luta – esteve presente em todas as bases da Bahia com urnas e nós, representantes da base RLAM, acompanhamos a chegada das urnas e a votação da Categoria Petroleira na maior base de associad@s do Sindipetro Bahia.
Boa participação da base e excelente receptividade das pessoas aos membros da CHAPA 1.
JUNTOS SOMOS + FORTES
VOTE CERTO, VOTE CHAPA 1, de 25/03 a 1°/04.