Chegou o momento de refletirmos e discutirmos o que realmente está acontecendo com a Petrobrás. É perceptível a tentativa de alguns políticos apoiarem a privatização, e por isso, estamos vendo tantas tentativas em enfraquecer a estatal.

No início dessa semana, o presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, Murilo Ferreira anunciou a licença até o dia 30 de novembro. A grande imprensa e um grupo de empresários estão tentando ligar o afastamento à promoção e concessão níveis salariais para alguns funcionários. É importante destacar que o afastamento provisório Ferreira, se deu por divergências entre Aldemir Bendine e o mesmo, pois havia discordância em algumas medidas e no plano de desinvestimentos, principalmente no da BR Distribuidora em que o então presidente do CA votou contra, segundo matéria do Jornal Folha de São Paulo.

A promoção dos funcionários é de direito e faz parte do plano de cargos e salários e do acordo coletivo de trabalho.

Não vamos aceitar qualquer tipo de redução salarial e/ou nos benefícios dos petroleiros e petroleiras. A Petrobrás sempre foi uma empresa que respeitou os direitos dos trabalhadores, sendo referência em nosso país. Destaco, que os salários que são pagos aqui no Brasil, estão aquém dos salários e benefícios pagos pelas petroleiras internacionais.

Estamos surpresos com a denuncia que a Vale está respondendo de trabalho escravo. De acordo com a matéria da Revista Exame, A Vale foi autuada por infrações trabalhistas e por exploração de funcionários terceirizados. Esse fato indignou o movimento sindical e vai em sentido contrário aos direitos dos trabalhadores e humanos. Na nossa opinião, isso é o resultado da entrega ao capital estrangeiro e nacional do patrimônio do povo brasileiro que era a Vale do Rio Doce. Eles entregaram a Vale e estão querendo entregar a Petrobrás, e não vamos permitir que isso aconteça.

Por isso, estamos organizando uma das maiores greves da história da Petrobrás, para que os direitos dos trabalhadores e do povo brasileiro não sejam usurpados ou esquecidos.

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