A notícia de que a Petrobrás pretende reduzir a jornada de trabalho e salários dos funcionários ganhou repercussão nacional e deixou os trabalhadores e trabalhadoras mais uma vez preocupados.

O jornal Estadão foi o primeiro a publicar a informação, ainda no dia 13 de junho. “ A estatal quer reduzir a jornada de trabalho para 6 horas e os salários em 25%. Numa primeira tentativa, diante da resistência dos sindicatos, Bendine abandonou o plano. Mas, seu substituto, Pedro Parente, dá como certo que conseguirá promover as mudanças que integram o programa de ajustes das finanças”.

No dia 14, O Globo publicou: “A Petrobras pode voltar a discutir a redução de salários e jornada de trabalho de funcionários, segundo a assessoria de imprensa da empresa. A mudança no regime de trabalho seria opcional. Segundo a Petrobras, a proposta foi apresentada no Acordo Coletivo de Trabalho da Petrobras de 2015, e as entidades sindicais solicitaram mais discussão sobre o assunto em comissão específica. “Este ano esta proposta poderá fazer parte das negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2016”, segundo a empresa.”

Ainda no dia 14, o Valor postou “A Petrobras poderá propor aos sindicatos a redução de jornada e a consequente diminuição de salário nas negociações do acordo coletivo de trabalho (ACT) de 2016, informou a estatal nesta terça-feira. De acordo com a companhia, a proposta seria opcional para os empregados do regime administrativo.”

A repercussão continuou no jornal O Povo que publicou “A Petrobras pretende retomar as negociações com os empregados para executar mudanças no acordo coletivo propostas em 2015, ainda durante a presidência de Aldemir Bendine. Numa primeira tentativa, diante da resistência dos sindicatos, Bendine abandonou o plano. Mas seu substituto, Pedro Parente, dá como certo que conseguirá promover as mudanças, que integram o programa de ajuste das finanças. A Companhia quer diminuir a jornada de trabalho para 6 horas e as remunerações em 25% dos empregados.”

É importante lembrar que a proposta feita por Bendine em 2015, foi impedida após a greve de 13 dias realizada pelos petroleiros em novembro. “Não vamos admitir que aconteça um retrocesso como esse, precisamos nos unir e resistir a esse absurdo que Pedro Parente quer fazer com a nossa empresa”, diz Deyvid Bacelar.

Deyvid afirma que é a favor da redução de carga horária para os petroleiros, mas sem a redução salarial.

Se não bastasse isso, ainda nesta semana foi descoberto que um dos membros da Chapa que representa os trabalhadores no CA da Petrobrás, recebeu promoção para gerente, depois da titular votar a favor de Pedro Parente para a presidência da Companhia.

Qual é a real intenção dessa promoção? Será que os trabalhadores estão sendo bem representados dentro do Conselho de Administração? Para você trabalhador@ um Conselheiro suplente que virou gerente vai defender os seus direitos? ?

Precisamos ficar atentos para as manobras que a atual gestão da Petrobrás está tomando, juntamente com o CA da Estatal. Vamos continuar acompanhando, fiscalizando e impendindo que algumas decisões sejam tomadas. A Petrobrás é nossa e não vamos aceitar a privatização como única forma de resolver os problemas, alerta Deyvid.
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