12376764_10205515168707545_8490243253616452317_n

Por Sindipetro Bahia

Um ato pacífico, organizado pela FUP, sindicatos filiados, FNP e Sindipetro RJ, em frente ao prédio Senado da Petrobrás, no Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira, 8, foi interrompido pela ação truculenta da Polícia Militar, incentivada e a pedido da segurança patrimonial da Petrobrás, que chegou ao local causando tumulto e agredindo os sindicalistas e trabalhadores da empresa, que protestavam contra a venda de ativos dos campos terrestres, e o desmonte e privatização do Sistema Petrobrás.
Os manifestantes lamentaram e denunciaram a forma de agir da atual gestão da Petrobrás capitaneada pelo presidente Aldemir “Vendine” e pela diretora de E&P, Solange Guedes, que compram a Polícia Militar em diversos estados com comida e combustível fazendo com que a PM faça segurança privada em vez de segurança pública.

O coordenador do Sindipetro Bahia e Conselheiro eleito do CA da Petrobrás, Deyvid Bacelar, sofreu agressões físicas e só não foi levado preso devido a intervenção dos outros diretores dos sindipetros, do diretor do Sindipetro Bahia, André Araújo e do coordenador da FUP, José Maria Rangel, que exigiram respeito com o conselheiro da empresa, ressaltando que “ali não tinha bandidos, só trabalhadores da Petrobrás”.

image

A manifestação, que durou cerca de três horas, foi realizada em protesto à reunião da diretoria executiva da empresa, que acontece hoje (08), tendo como pauta principal discutir o enxugamento do quadro de pessoal da Petrobrás, com uma possível decisão de lançar programa de incentivo a demissões nos mesmos moldes da década de 1990, no governo de FHC.

Para Deyvid Bacelar os trabalhadores do Sistema Petrobrás precisam ficar atentos para as ameaças que rondam seus empregos e reagir a tempo antes que o pior aconteça. Ele ressaltou que as mobilizações em defesa dos trabalhadores, da Petrobrás e do Brasil serão intensificadas.

“Vamos denunciar, realizar inúmeras atividades diariamente em todos os estados em que a Petrobrás está presente”, afirma Deyvid, que completa “não iremos parar até reverter essa situação que só traz prejuízos à sociedade brasileira. Essa grande empresa não pode ser privatizada”.

Participaram do ato os diretores dos Sindipetros Bahia, Caxias, NF, RJ, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, do Ceará/Piauí e Sergipe/Alagoas.

Manifestações semelhantes aconteceram nos aeroportos de várias capitais, a exemplo de Salvador, onde diretores do Sindipetro Bahia realizaram protesto contra a venda dos campos terrestres. Os diretores Jairo Batista, Jorge Mota, Raimundo Dórea, Olga Natalita, Pedro Batista (Peu), Miriam Castro, Sinvaldo Costa (Pelé), Gilberto Silva e Antônio Vieira, chamaram a atenção dos parlamentares que embarcavam para Brasília, com faixas de protestos e palavras de ordem contra o desmonte e privatização da Petrobrás.

Comentários

comentarios