ESPAÇO DO LEITOR
Ao ler o jornal A TARDE de 07/01/2018, no Espaço do Leitor, o texto assinado por Moacyr Rodrigues Nogueira, defendendo o acordo bilionário que a Petrobras fez de R$ 10 bilhões com investidores americanos – negociata repudiada pelas entidades representativas dos petroleiros e pelos acionistas minoritários brasileiros -, como empregado da estatal me sinto no direito de relembrar alguns dados do governo Lula, atacado também na nota do senhor Moacyr Nogueira. No governo Lula o valor de mercado da Petrobras registrou crescimento de nada menos que 1250%, segundo levantamento da consultoria Ecomatica. O valor da estatal saltou de US$ 15,4 bilhões em 2002 para US$ 207,9 bilhões. Com esse crescimento, a empresa saiu da 118ª colocação para o 3º lugar entre as maiores companhias das Américas. No período estudado, a Petrobras conseguiu ficar na 2ª colocação entre as americanas em sete oportunidades. A história registra ainda que entre outros feitos, tivemos a descoberta do pré-sal, investimento em novas tecnologias, realização de vários concursos, geração de milhares de empregos e mais renda para o país, com o ressurgimento da indústria naval. Com relação ao lucro médio da Petrobras, no governo tucano ele foi de R$4,2 bilhões/ano, enquanto no governo Lula e Dilma Rousseff ele alcançou a marca de R$ 25,6 bilhões/ano. Ao contrário de tudo isso, o atual governo e a gestão da Petrobras têm como prioridade a privatização da empresa e a entrega das riquezas do país ao capital internacional. Por essas e outras razões, a grande maioria da categoria petroleira tem profundo orgulho do ex-presidente Lula e tem nele a esperança de barrar a privatização da nossa Petrobras, anular os leilões dos campos de pré-sal que o ilegítimo governo Temer/Parente já realizou e fazer do Brasil um país para a maioria, com desenvolvimento econômico e inclusão social, como já provou ser capaz.