Parente

Com o Plano de Desinvestimento ganhando força e 28 projetos estruturados para a venda de ativos Petrobrás, ou melhor, desmonte e privatização da Empresa de energia e integrada nacionalmente, a Estatal está buscando novas formas de atrair investidores e compradores para os ativos da companhia. A ideia de vender refinarias separadas, está sendo discutida e está surgindo a possibilidade de privatizar refinarias que forneçam ao mesmo mercado.

 

Em matéria publicada no dia 26 de julho de 2016, a jornalista e especialista em Petróleo e Gás, Claudia Siqueira afirmou que “A nova meta é dar visibilidade ao que está sendo vendido, privilegiar, sempre que possível, o suporte financeiro dos sócios, ampliar as parcerias e a oferta integral de projetos que não tenham aderência com as diretrizes do planejamento, além de criar condições de negócios que possam tornar a venda de ativos mais atrativa ao mercado. No último mês, por exemplo, a empresa decidiu vender parte do controle da BR Distribuidora para torná-la mais atraente. A Petrobras deve incluir em seu plano de desinvestimento as refinarias  mais antigas, organizadas em pools regionais. A modalidade de venda ainda está sendo discutida e estruturada, mas uma das propostas colocadas na mesa é a venda de participações das unidades industriais e dutos que compõem os seus sistemas logísticos. Um dos modelos em avaliação contemplaria pelo menos dois pacotes distintos, um envolvendo a Regap (MG) e a Reduc (RJ) e outro a  Repar (PR) e a Refap (RS).”

 

Como funcionariam esses pacotes? Por região? REFAP e REPAR – Sul do Brasil; REDUC e REGAP – Sudeste; e poderia chegar na RLAM, Abreu Lima e REMAN – Norte e Nordeste, e também nas Refinarias de São Paulo? A ideia é fazer isso para atrair mais investidores? Já que se investidores diferentes comprassem, por exemplo, a REFAP e a REPAR, eles teriam que disputar o mesmo mercado, deixando a negociação menos atraente e mais complicada.

 

 

Se isso realmente acontecer e os “pools regionais” forem privatizados, você já percebeu que isso pode chegar na sua refinaria? Que você também poderá ser prejudicado?

 

Além disso, o programa da venda de ativos vem crescendo assustadoramente. Na matéria de  André Ramalho e Rodrigo Polito, postada no dia 21 de setembro, ficou nítida a ação da nova presidência. “A petroleira anunciou uma nova meta nesse projeto, de US$ 19,5 bilhões para os próximos dois anos, e sinalizou ao mercado que pretende sair integralmente de setores como o de gás liquefeito de petróleo (GLP), biocombustíveis, fertilizantes e até petroquímica. A companhia quer também buscar parceiros para operar seus ativos de refino, transporte, logística e distribuição de combustíveis e espera levantar, ao todo, US$ 34,6 bilhões com venda de ativos entre 2015 e 2018, considerado os negócios já em curso. Com a venda da Nova Transportadora do Sudeste (NTS), para a Brookfield, a expectativa é que a Petrobras atinja US$ 9,8 bilhões em venda de ativos desde 2015.”

 

Companheiros e companheiras é necessário a nossa união e coerência para impedirmos esse fatiamento que está acontecendo com a NOSSA PETROBRÁS.

 

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