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Na última quarta-feira (03/02) no Senado Federal, petroleiros, bancários e demais categorias das empresas estatais e de capital misto se mobilizaram contra a aprovação do PLS 555, o Estatuto das Estatais.

Construído com base nos texto dos senadores tucanos Tasso Jereissati e Aécio Neves, o projeto é uma ameaça ao controle estatal das empresas, uma vez que tornaria obrigatório a abertura de seu capital acionário em, no mínimo, 25%.

Além disso, o projeto não discrima empresas que prestam serviço público e empresas que exploram atividade econômica. É difícil imaginar que a Caixa Econômica, por exemplo, possa continuar prestando os serviços de financiamento habitacional (do Minha Casa, Minha Vida, inclusive) ou de pagamentos do Bolsa Família, se seu capital estiver sujeito aos interesses especulativos do mercado, cujo objetivo é tão somente o lucro.

Além dessa verdadeira pauta bomba, os petroleiros encaram nova rodada de votação do famigerado PL 131, de autoria de José Serra, cujo objetivo é afrouxar regras da exploração do pré-sal, facilitando a entrada de empresas estrangeiras na exploração desta província petrolífera.

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