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Não podemos deixar o Lula ser preso

Não podemos deixar o Lula ser preso, como se fosse qualquer um. Ele é inocente e o povo brasileiro tem o direito de votar nele para Presidente da República, nesse ano de 2018, e voltar a ter Esperança!

Precisamos fazer um grande acampamento, na casa do presidente Lula. Tem de ter luta e resistência para todo o Mundo saber o que está ocorrendo no Brasil!!!
Lula não merece ir para a prisão, mesmo que venha a ser domiciliar, como uma ovelha indo ao matadouro e tod@s nós assistindo pela TV o teatro político da PF,

PM-SP, Força Nacional e Forças Armadas com centenas de policiais, armas carros, helicópteros e a mídia como um bando de urubus na carniça!

Não aceitaremos isso!!!

“A prisão de Lula vai ser muito perversa ao povo brasileiro e nós temos que deixar bem claro a toda sociedade: Nós não vamos assistir, mansamente, a prisão do nosso líder. Aliás, do líder do povo! Queremos dizer em alto e bom som: Nós vamos com Lula até o final! Nós vamos com Lula às últimas consequências!”

(Gleisi Hoffmann – Presidenta do PT e Senadora da República)

Como disse o companheiro João Pedro Stédile do MST, no Ato em Defesa da Democracia e do Direito de Lula ser Candidato, no centro de Porto Alegre – RS (24/01/18), falando para mais de 50 mil pessoas, na Esquina da Democracia: “se forem prender Lula, terão de prender tod@s nós primeiro”.

Com certeza, eu e a maioria dos militantes do Movimento Sindical e de outros Movimentos Sociais estamos no meio de tod@s!!!

Luta e Resistência!

 

A importância da Sete Brasil para o desenvolvimento industrial

A Sete Brasil é uma empresa criada em 2010, com o intuito de viabilizar a construção de sondas de exploração de petróleo na camada do pré-sal, utilizando conteúdo local e atribuindo esse projeto a alguns estaleiros nacionais.
Desde fins de 2014, a companhia vem enfrentando sérios problemas financeiros devido às denúncias de corrupção em que está envolvida, ao bloqueio de um empréstimo bilionário pelo BNDES e às dívidas com os estaleiros, que já chegam a US$ 4 bilhões. Por causa dessas dificuldades, segundo o jornal Folha de S. Paulo de 23/08/2015, a empresa elaborou um plano de reestruturação para impedir uma possível quebra, mas na negociação com a Petrobrás para fechar um acordo, a estatal fez exigências de operar menos sondas do que o previsto inicialmente porque, com a queda do preço do barril do petróleo, o aluguel das sondas no exterior tornou-se mais barato do que as sondas da Sete Brasil. Essa conjuntura problemática em que se insere a empresa é extremamente danosa ao desenvolvimento da indústria nacional e aos trabalhadores.
​O oportunismo de certos setores da sociedade que se manifesta na tentativa de desestabilizar a Petrobrás, aproveitando de sua inserção nas investigações da Operação Lava Jato, também se apresenta no caso da Sete Brasil. A pressão da grande mídia e de parlamentares que não têm compromisso com o interesse nacional e com o povo tem levado a Petrobrás a tomar decisões bastante prejudiciais ao desenvolvimento do país, como se observa no plano de desinvestimentos. Esse quadro impacta profundamente os projetos da Sete Brasil, porque a estatal passa a investir na operação de sondas estrangeiras, em detrimento de sondas construídas com conteúdo local.
A esse respeito, devem-se observar os dados sobre investimentos em exploração e utilização de sondas, que são alarmantes. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, do dia 28/05/2015, desde 2012 até este ano, a quantidade de sondas utilizadas pela Petrobrás caiu de 89 para 55. Igualmente, outra reportagem do mesmo jornal, de 15/05/2015, noticiou um corte de investimentos em torno de 40% na exploração de petróleo, que consiste na primeira fase do ciclo de produção e é fundamental para repor as reservas de óleo. Esses dados tiveram consequências severas para a Sete Brasil. De acordo com matéria da revista Exame, de 29/07/2015, no plano de reestruturação da empresa, ela teve de reduzir o acerto inicial de construção de 28 sondas para 19, mas mesmo assim a Petrobrás pode negociar uma redução ainda maior. Dessa forma, os recursos da Sete Brasil tornam-se mais escassos, dificultando o saneamento de dívidas com os estaleiros e a obtenção de financiamentos com os bancos públicos. Isso afeta sobremaneira o desenvolvimento industrial nacional e os trabalhadores.
Com a crise em que se encontra a Sete Brasil, a indústria naval sofre perdas significativas, porque os estaleiros não conseguem dar andamento na construção das sondas sem os recursos que viriam da empresa. Isso mina quase que completamente o objetivo da Sete Brasil, que é o de contribuir com o desenvolvimento da indústria naval, ao estabelecer acordos com 5 estaleiros de 5 estados do Brasil. Além disso, outro grande revés direciona-se aos trabalhadores. Reportagem da revista Exame, do dia 29/04/2015, mostra que, desde dezembro de 2014, estaleiros já demitiram mais de 10 mil trabalhadores.
A conjuntura atual apresenta uma rede interligada que afeta todo o setor petróleo. Quanto mais certos agentes políticos forem oportunistas por causa das denúncias de corrupção, mais isso afeta a Petrobrás, que é pressionada a tomar decisões equivocadas, colocando em xeque a realização de investimentos estratégicos, por exemplo, a construção das sondas para a exploração de petróleo. Esses desinvestimentos afetam a Sete Brasil, que não consegue pagar a concretização dos seus projetos aos estaleiros, os quais se veem obrigados a demitir funcionários. Isso, portanto, prejudica o desenvolvimento da indústria nacional, que entra em processo de estagnação, e também os trabalhadores, que se encontram em uma situação totalmente vulnerável, porque podem perder seus empregos diante da instabilidade que se tenta imputar ao setor petróleo e naval.

Resumo da semana de 31.08 a 06.09

Saindo da RLAM (no dia 02.09) com o companheiro Fernando Maia da Costa, Presidente do Sindipetro RS, após a terceira Assembleia Setorial realizada no dia 1° de setembro, agora, com a Turma 4 do Turno da Primeira Refinaria do Brasil, se estendendo até as 00:30h do dia 02 de setembro.
Construindo a unidade e mais uma GREVE histórica da categoria petroleira em Defesa da Petrobrás, do Pré-Sal e da Soberania Nacional.

Deyvid 01.09

A tarde, participamos de mais uma Assembleia Setorial com o companheiro Fernando Maia da Costa, agora com os trabalhadores e trabalhadoras da turma 5 e regime administrativo da RLAM.
Bom ver a categoria interessada no debate de temas como geopolítica do petróleo, soberania nacional, Privatização e Pré-Sal Brasileiro.
Construindo a GREVE Nacional a partir das Bases.
JUNTOS somos mais FORTES!!!

Deyvid 02.09

Após várias tentativas de negociação com a direção da Petrobrás e o Governo Federal e, depois, da nova gestão tentar separar as reuniões de negociação por subsidiárias, tivemos a certeza de que chegou o momento de unirmos forças e organizarmos a nossa GREVE por Tempo Indeterminado e com Parada de Produção.
Os principais pontos da nossa luta:
– Impedir a privatização da Petrobrás e a venda de ativos estratégicos;
– Impedir a aprovação do Projeto de Lei 131 do Serra, que vai promover o enfraquecimento da estatal e vai impossibilitar que os benefícios do Pré-Sal cheguem ao povo brasileiro; 
- Construir uma política e gestão de SMS que priorize e garanta a vida dos trabalhadores; 
- Fortalecer a integração do Sistema Petrobrás através da não venda da BR Distribuidora, Transpetro, Gaspetro, PBio e demais empresas controladas;
- Garantir a reposição do efetivo com a convocação de todos os aprovados nos últimos concursos públicos do Sistema Petrobrás e a realização de novos concursos.
É importante destacar que essa atitude de fatiar as reuniões é para enfraquecer os trabalhadores e seus sindicatos, a luta organizada em defesa da Petrobrás, bem como evidenciar o fatiamento e divisão da Empresa para posterior privatização de áreas de negócio e empresas controladas, conforme explicitado no Plano de Negócios e Gestão 2015-2019. Não podemos aceitar essa decisão e estratégia da nova gestão da Petrobrás e Governo!
Todavia, é importante termos cautela, pois algumas táticas do movimento sindical petroleiro nacional não podem ser divulgadas e expostas. Vamos começar a nos organizar e nos reunir presencialmente para evitar qualquer tipo de interferência ou distorção dos nossos encaminhamentos.
Enquanto isso, estamos organizando reuniões e seminários de qualificação de greve e discutindo com a Petrobrás e Ministério Público do Trabalho, uma proposta de acordo de greve para que não apenas os trabalhadores e seus sindicatos sejam obrigados a cumprir a Lei de Greve, mas principalmente a Empresa que precisa negociar cotas até o corte da produção e permitir que os sindicatos definam quais são e quem participa das equipes de contingência com um efetivo mínimo.
Não faremos nada que prejudique o trabalhador e trabalhadora nem muito menos a Petrobrás, patrimônio do Povo Brasileiro, e o Brasil.

Deyvid 05.09

O Congresso acelera o entreguismo do patrimônio nacional

A decisão do Senado Federal, divulgada pelo O Globo no dia 26 de agosto de 2015, de encerrar as atividades da Comissão Especial, criada para analisar o projeto de lei (PLS 131/2015) que exclui a obrigatoriedade de participação de ao menos 30% da Petrobrás na operação dos campos do pré-sal, representa a aceleração do projeto entreguista perpetrado por forças políticas e sociais que sustentam os interesses das elites econômicas. Dentro dessa conjuntura, o Poder Legislativo trabalha em sentido contrário aos interesses nacionais, baseando-se em informações veiculadas pela mídia que são insuficientes para sustentar a tese central do projeto de lei, que, na verdade, visa a beneficiar as multinacionais e a fortalecer o capital estrangeiro, enfraquecendo setores da indústria nacional.

O jornal Folha de S. Paulo, de 22 de agosto de 2015, divulgou uma matéria sobre a queda dos preços do barril de petróleo, tanto do tipo WTI, quanto do tipo Brent. A opinião do mercado é que isso coloca o pré-sal em xeque, porque fica próximo do preço mínimo estabelecido pela Petrobrás para viabilizar os projetos do pré-sal. No dia 23 de agosto de 2015, esse mesmo jornal fez outra matéria sobre barcos de apoio a plataformas de exploração, mostrando uma queda na frota e a paralisação de algumas delas por pendências contratuais. Por fim, recentemente, a Petrobrás autorizou a venda de 25% da BR distribuidora.

Essas notícias criam um terreno bastante fértil para que certos partidos e congressistas tentem implementar seus projetos entreguistas. Nesse sentido, é desnecessário dizer que algumas forças políticas do Parlamento Nacional estejam obstaculizando o desenvolvimento nacional, porque baseiam seus processos de tomada de decisão em cálculos de custo-benefício egoístas, em que as benesses são resguardadas a elas, e os custos são reservados ao povo brasileiro.

Enquanto o mercado argumenta que a queda dos preços dos barris de petróleo prejudica o pré-sal, a exploração e produção nessa camada continua batendo recordes, como mostra matéria da Folha de S. Paulo de 18 de agosto de 2015, segundo a qual houve produção de 798 mil barris por dia no mês de julho, ou 6,9% a mais que no mês anterior. No total, a reportagem ainda mostra que a produção de petróleo e gás cresceu 2,3% também em julho. Ora, é curiosa a postura do mercado porque, ao enfatizar a queda dos preços dos barris, ela pretende criar uma conjuntura desfavorável à implementação de medidas mais nacionalistas, por exemplo, a preservação dos investimentos em áreas estratégicas e a não privatização de empresas importantes que compõem a Petrobrás. Se houvesse motivo para tanto alarde, a viabilização do pré-sal já estaria passando por sérios problemas, mas os recordes da produção e da exploração mostram justamente o contrário.

Além disso, os resultados operacionais da companhia são positivos. Segundo os relatórios financeiros divulgados pela Estatal, na comparação entre os primeiros trimestres de 2014 e de 2015, os resultados deste ano são melhores. No primeiro e segundo trimestres de 2014, o lucro operacional obtido foi, respectivamente, R$7,57 bilhões e R$8,84 bilhões; já no primeiro e segundo trimestres de 2015, o lucro operacional foi, respectivamente, de R$13,33 bilhões e R$9,48 bilhões. Isso indica um processo de recuperação da empresa, porque significa que o resultado daquilo que ela produz e vende, menos os custos, está melhor neste ano do que no ano passado.

Portanto, a aceleração da tramitação do Projeto de Lei do Senado e a decisão de encerrar a Comissão Especial implicam não discutir devidamente o futuro do desenvolvimento nacional e ignorar completamente a viabilidade que tem sido comprovada pelo pré-sal, preferindo surfar nessa onda que está sendo criada em prol da defesa dos desinvestimentos da Petrobrás, como se eles fossem a solução para os problemas da companhia. Esse argumento não se sustenta, porque os desinvestimentos gerarão maior dependência do capital externo, retirando a autonomia decisória da Petrobrás em setores cruciais, o que prejudicará a economia brasileira e os trabalhadores, que pagarão o preço ao verem a indústria nacional ser enfraquecida, com o rebaixamento de salários, maior terceirização e piora nas relações de trabalho.

Resumo da semana de 24 a 30 de agosto

No dia 25 de agosto, retornando para Bahia, após dois dias movimentados no Rio de Janeiro, com reuniões dos Comitês de SMS e Estratégico do CA, bem como do Conselho de Administração da Petrobrás e do Conselho Deliberativo da FUP.
Como os ataques à Classe Trabalhadora continuam, estamos organizando a nossa GREVE e declarando o impasse negocial diante do silêncio e omissão da Petrobrás e Governo Federal para com a pauta que a FUP e seus sindicatos apresentaram no dia 07/07/2015.
JUNTOS somos mais FORTES!
“Infelizmente há um processo de desgate da representação dos trabalhadores e trabalhadoras no Conselho de Administração da Petrobrás, devido à transparência que demos às atividades e decisões do conselho, desde que ocupamos esta vaga. Transparência através das publicações do nosso blog, site e nossos informativos eletrônicos, que cada traabalhador e trabalhadora vem recebendo nos últimos meses. Isso tem causado uma certa indignação dos gestores dessa grande companhia, porque os mesmos, infelizmente, ainda querem tratar algumas questões como sigilosas, que devem constar apenas dentro de uma caixa preta, sem ser revelada aos trabalhadores e à sociedade brasileira. É claro que tomamos o cuidado antes de divulgar qualquer fato, episódio ou deliberação tomada no C.A, respeitando a legislação brasileira e as normas internas da companhia, Por isso, aguardamos a divulgação dos fatos relevantes que a empresa comunica ao mercado. Mas mesmo assim, alguns gestores estão muito revoltados pelo fato de fazermos uma melhor comunicação com a categoria petroleira. E isso, de forma alguma, nós deixaremos de fazer, pois o compromisso assumido pela Federação Única dos Petroleiros e, por mim, trabalhador eleito por vocês, companheiros, além de levar as nossas demandas para a maior instância de decisão da empresa, é o de fazer uma comunicação mais transparente e eficaz com vocês”, afirmou o representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobrás, Deyvid Bacelar.

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25.08

Quarta-feira (26) tivemos uma reunião do Sindipetro Bahia com o Dr. Alberto Balazeiro, Procurador Chefe do MPT, junto com o Dr. Clériston Bulhões, Dra. Giovanna Antonelli e o Diretor Financeiro André Araújo para tratar de demandas que afligem a categoria petroleira, nos últimos tempos, e dar andamento às denúncias e Inquéritos Civis Públicos que estão no MPT.
Os principais temas foram:
– Terceirização ilegal promovida pela Petrobrás em suas atividades fins em diversas unidades da Bahia, como já identificado nos contratos da Perbrás, JPNOR, Exterran, JPS, Hope, Telsan, Work Time e outras.
– Exposição de Trabalhadores ao Benzeno e emissão fraudulenta de documentos, como ASO e PPP, na RLAM.
– Necessidade de convocação dos aprovados no concurso da Petrobrás 2014.2, que estão no cadastro de reserva, para suprir a deficiência do efetivo que foi ampliada com a saída de muitas pessoas pelo PIDV.
– Garantia do Direito de GREVE com Parada de Produção na atual Campanha Reivindicatória em que defenderemos os empregos e direitos, os ativos da Petrobrás e o Pré-Sal.

26.08

Depois de 3 dias de muitos debates e reuniões, saímos do Congresso Estadual da CUT Bahia com a unidade da Classe Trabalhadora, representada pelos sindicatos e suas correntes sindicais, e a reeleição do petroleiro Cedro Silva como presidente para, nos próximos 4 anos, continuarmos a Luta em Defesa dos nossos Direitos, da Democracia e de uma Sociedade mais justa e igualitária!
SOMOS FORTES, SOMOS CUT!

28.08

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Tudo indica que teremos uma das maiores GREVES da história da categoria petroleira para barrar a Venda de Ativos Estratégicos da Petrobrás e a entrega do Pré-Sal para as petrolíferas estrangeiras.
Serão dias de enfrentamento e de ameaças com punições, como a já recebida pelo companheiro Alessandro de Souza Trindade que não vai recuar diante de tamanha arbitrariedade!
GREVE POR TEMPO INDETERMINADO é o que estamos construindo!
JUNTOS somos mais FORTES!

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