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Seminário Desinvestimentos da Petrobras na Bahia: Desafios e Perspectivas para a Região Metropolitana

Desinvestimento da Petrobras na Bahia: Desafio e Perspectivas para a Região Metropolitana.

A Região Metropolitana de Salvador (RMS), principal centro industrializado da Bahia, responsável por um percentual considerável do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) do Estado, vem passando por um processo de desindustrialização nos seus diversos polos industriais e impactando fortemente no desenvolvimento, na economia e na geração de empregos. Como consequência direta, os municípios dessa importante região vêm sofrendo com a falta de investimento privado e queda de arrecadação.

Esses novos cenários precisam ser compreendidos por todos os atores públicos e privados para que soluções possam ser pensadas a curto, médio e longo prazo, sob pena de se inviabilizar a sobrevivência desses municípios e de suas populações.

Mesa de abertura

Evandro Almeida – Prefeito do Município de São Francisco do Conde.
Carlos Aberto Bispo Cruz (Nem do Caípe) – Vice-prefeito do Município de São Francisco do Conde.

Antônio Lopes – Presidente da Câmara de Vereadores de São Francisco do Conde. Mesa de debate.

Mediador – Eliezer de Santana – Secretário Municipal de Governo (SEGOV).
Ana Christina de Oliveira – Secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico (SEDEC).

Silmar Carmo – Secretária Municipal de Planejamento (SEPLAN).
Paulo Roberto Britto Guimarães – Superintende de Atração de Investimentos e Fomento ao Desenvolvimento Econômico da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE).

Ana Jorgina – Diretora do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

Deyvid Bacelar – Diretor de Assuntos Institucionais da Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Rosemberg Pinto – Frente Parlamentar em defesa da Petrobras.

Jeferson Andrade – Prefeito do Município de Madre de Deus e Presidente do Consórcio SOMAR.

José Eduardo Lima Barreto – Ex-gerente Geral da Refinaria Landulpho Alves Mataripe (RLAM).

Assembleia no EDIBA

Hoje, nós, petroleiros e petroleiras da Bahia estivemos reunidos em Assembleia no EDIBA aprovando os indicativos da FUP.

A categoria petroleira, em assembleias que começaram no domingo, 27/10, na Bahia, segue aprovando os indicativos da FUP de aceitação da nova proposta intermediada pelo TST, após a inclusão de itens propostos pela Federação.

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Os petroleiros e petroleiras também estão ratificando a decisão da suspensão da greve que seria iniciada no sábado 26/10, caso não houvesse avanços na negociação.

Sigamos juntos na luta em defesa de direitos. Juntos somos mais fortes.

EU SOU LULA

Assistimos horrorizados o teatro do STF, mesmo já sabendo o que iria acontecer. Carmem Lúcia, a mesma que votou para livrar o Aécio Neves, fez uma manobra jurídica com seus aliados, votou contra LULA e o Habeas Corpus foi negado, expondo ainda mais as mãos sujas do judiciário brasileiro. O “grande acordo nacional” citado por Romero Jucá “com o supremo e com tudo” escancarou-se.

O veredito foi dado sob grande pressão das forças mais reacionárias do país, que nos últimos tempos tem ditado as regras de como querem o Brasil. A energia que gastam para colocar atrás das grades o companheiro LULA, melhor presidente que o Brasil já teve, esmaga a lógica. Onde a cocaína no helicóptero do Perrella não pertence ao Perrella, mas o triplex da OAS pertence ao LULA, mesmo o triplex estando em nome da OAS. É um insulto à inteligência de qualquer um que queira usá-la.

O momento é sério, LULA será um preso político e cabe a nós resolver esta questão. É mais uma violência contra a democracia, mais uma agressão ao já combalido estado democrático de direito. Todo este teatro montado, sem provas, baseado nas “convicções” de juristas, magistrados e procuradores metidos a artistas e declarações de réus confessos, tornando a delação premiada uma moeda de troca para ouvir o que se quer; tudo isso nada mais é do que um artifício para que LULA não seja eleito, mais uma vez, presidente do Brasil. Digo isso, por não ter qualquer dúvida que ele será eleito, caso dependa apenas do povo. Retirar seu nome do pleito é a única forma que a direita reacionária brasileira, apoiada pelo imperialismo norte americano, tem para conseguir alguma chance nas urnas.

Precisamos defender o que resta da democracia e nos insurgir contra estas forças, não vamos abaixar a cabeça, pelo contrário, vamos erguer nossas cabeças e punhos. Eu não vou “expressar minha solidariedade” a LULA, não vou ficar triste por LULA… PORQUE EU SOU LULA, eu serei os braços, pernas e voz dele! EU SOU O POVO, também. EU SOU PARTE DO FUTURO QUE QUERO e sigo na luta!

Não vamos aceitar essa prisão de Lula, como ovelhas indo ao matadouro. Conforme disse o companheiro João Pedro Stédile do MST: “se prenderem o LULA, terão de nos prender primeiro”.
Entendo que nós, militantes de esquerda e lideranças dos Movimentos Sociais, devemos:

• Iniciar a organização de um grande acampamento onde o Lula estiver para resistir e lutar contra essa prisão injusta;

• Criar e fortalecer os comitês em Defesa da Democracia e do Direito de LULA ser candidato, e;

• Organizar e fazer uma grande Greve Geral no Brasil em Defesa da Democracia, do Direito de LULA ser candidato e contra a retirada de Direitos e contra o Desmonte do Estado Brasileiro e as Privatizações das Estatais.

FAFEN: Reunião com Jaques Wagner

Nesta terça, às 18h, nos reunimos com Jaques Wagner, secretário e ex-governador do estado, em busca de darmos encaminhamentos as ações na luta pelo não fechamento da FAFEN, lembrando que ele ajudou muito na luta contra a não privatização das FAFENs Bahia e Sergipe, na década de 90, quando era deputado federal no governo de Itamar Franco.

Depois de uma longa conversa, encaminhamos que na tarde desta quarta (21), no Senado Federal, haverá uma reunião com os os Senadores da Bahia, Sergipe e Paraná, estados que produzem fertilizantes, no gabinete do Senador Requião para traçar estratégias para mantermos o funcionamento dessas fábricas. Outro ponto levantado, é que nesta quinta (22) o governador do estado de Sergipe, Jackson Barreto, tem agendada uma reunião com Pedro Parente e deputados. Jaques Wagner ficou de interceder, buscando a participação do governador Rui Costa e parlamentares da Bahia, para somar forças e pressionar o entreguista a manter as fábricas abertas.

Conseguimos deixar pré-definida uma audiência pública na ALBA com a presença do governador do estado, na primeira quinzena de abril, onde buscamos também contar com a presença do governador e parlamentares de Sergipe, e na sequência, tentaremos realizar uma audiência pública no estado de Sergipe.

Jacques Wagner também ficou de cobrar de Rui, o cumprimento dos compromissos feitos com a gente sobre a FAFEN, bem como reforçar com ele que na reunião dos governadores do nordeste, a FUP tivesse um espaço para apresentar os impactos da saída da Petrobras aqui da nossa região. Outro ponto, foi para que o Sindipetro Bahia, através da SDE, tenha um diálogo com as empresas do setor derivado de petróleo para que nós possamos negociar uma convenção coletiva, ao invés de diversos acordos de trabalho.

FAFEN – Reunião com a bancada do PT na ALBA

Nesta Terça às 13h, tivemos uma reunião com a bancada do PT na Assembléia Legislativa Da Bahia, onde passamos algumas informações sobre a FAFEN para @s deputad@s, como a sua importância, e o porque não podemos permitir que esse fechamento anunciado pela Petrobras nesta manhã aconteça.

Destacamos os principais impactos negativos que esse fechamento pode causar, como a perda de 700 empregos diretamente relacionados a FAFEN, além desses, serão extintos outros postos de trabalho ligados a cadeia produtiva da mesma, sendo que, esse fechamento também irá impactar na perda de arrecadação do ICMS para o estado da Bahia e do ISS para o município de Camaçari.

Outros dois pontos que destacamos, foram, primeiro, a questão da FAFEN ser a produtora de insumos para 16 outras fábricas do Polo Petroquimico De Camacari-Ba, onde algumas dessas empresas inevitavelmente vão acabar parando, a exemplo da UNIGEL, e o segundo ponto, é o aumento da dependência de importação de fertilizantes nitrogenados. O que vai na contramão de tudo, pois se a demanda de fertilizantes nitrogenados só aumenta, porque deveríamos parar nossa produção deles aqui na FAFEN para comprar de fora do país???? Hoje já importamos cerca de 70% dos derivados, com o fechamento da FAFEN nos tornaremos ainda mais dependentes.

Assim, vemos que esse é um ataque direto a soberania nacional, e não podemos permitir que ele continue. Fechamos um compromisso com tod@s @s deputad@s, deles se pronunciarem na tribuna, e de nos ajudarem no processo de articulação com o governador Rui Costa, para que ele se junte ao governador de Sergipe nessa pressão ao governo federal ilegítimo e ao presidente entreguista da Petrobras, Pedro Parente.

Não ao fechamento das FAFENS BA e SE!

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