No dia 16 de novembro, participamos do II Encontro Estadual de GTBs – Grupo de Trabalhadores do Benzeno da Bahia, promovido pela CEBz/BA – Comissão Estadual do Benzeno da Bahia, com a participação das bancadas dos Trabalhadores, Patronal e do Governo, além de trabalhadores das empresas cadastradas no MTE – Ministério de Trabalho e Emprego como organizações que utilizam esse agente cancerígeno em suas atividades.
Benzeno não é Flor que se Cheire!
Quinta-feira, pela manhã, participamos de um ato em Defesa da Indústria Naval Brasileira, no Estaleiro Bras Fels, com a presença do nosso eterno Presidente Lula.
Muita emoção ao ouvir a fala do melhor Presidente do Brasil que resgatou a Indústria Naval Brasileira, elevando o número de 2.000 para 84.000 trabalhadores metalúrgicos, gerando empregado e renda e desenvolvendo tecnologia nacional com construção de Sondas, Navios e Plataformas em nosso país.
Triste ver o Brasil voltando 20 anos atrás com as “Pontes para o Passado” desmontando a Indústria Naval, gerando demissões em massa e geração de emprego e renda em outros países com o envio de encomendas de Sondas e Plataformas para Cingapura, China e Japão.
A Conjuntura, realmente, nos promete muita Luta e Resistência!
Nova reunião de negociação com a gestão do Sistema Petrobrás, onde saímos com a certeza de que querem retirar nossos direitos e continuar com o processo de desmonte e privatização do Sistema Petrobrás.
Só nos restam duas alternativas: Lutar e Resistir.
No dia 18, no Rio de Janeiro, fomos para a reunião do Conselho Deliberativo da FUP – Federação Única dos Petroleiros com seus Sindicatos para discutir sobre a proposta da gestão da Petrobrás e traçar os próximos passos da Luta contra o Desmonte e Privatização do Sistema Petrobrás.
Domingo também é dia de trabalho, foi dia de visitar a cidade de Cardeal da Silva para acompanhar o cadastramento de famílias da agricultura familiar que terão acesso a terras de uma fazenda que está sendo desapropriada pelo Governo do Estado da Bahia, através da CAR.
Dia muito revigorante, onde percebemos que o nosso trabalho tem um valor para a sociedade, quando ajudamos pessoas a realizarem seus sonhos, como o da luta pela sua própria terrinha para plantar e produzir.
Tivemos o prazer e satisfação de conhecer seu Renê que nos demonstrou em mais ou menos uma hora a terra que recebeu, há 2 anos atrás, e como pode a pessoa sozinha superar os recursos escassos com a força de vontade e o abraço caloroso à oportunidade que lhe foi dada. Percorremos as quase 10 tarefas de terra de seu Renê com plantações de Maracujá, melancia, quiabo, abóbora, amendoim, batata e hortaliças; observando tudo o que foi construído e plantado apenas por ele com muito suor e trabalho.
Sabemos que exitem pessoas que não tem a mesma disposição e força de vontade que ele, mas o que ficou muito claro para nós é que a liberdade do trabalhador da agricultura familiar ocorre, quando ele tem acesso a sua própria terra e a mínimas oportunidades de independência com recursos mínimos para se manter no Campo.
“Se o campo e a cidade se unir, a burguesia não vai resistir”!
Unidade dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Campo e da Cidade em busca da soberania alimentar.
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!!!