Fonte: Brasil 247

Com forte resistência da oposição e de movimentos sociais, que chamou a PEC 241 de “PEC da morte”, a base do governo Temer aprovou com facilidade, por 366 votos contra 111 e 2 abstenções, a proposta de emenda à constituição que congela por 20 anos os gastos públicos do País; “Vimos aqui um festival de cinismo”, lamentou a deputada Erika Kokay (PT-DF), rebatendo o discurso dos governistas que negaram que o projeto reduzirá investimentos em saúde e educação; “A morte acaba de adentrar à Constituição brasileira”, acrescentou.

Agência Câmara – O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, por 366 votos a 111, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/16, do Poder Executivo, que cria um teto de despesas primárias federais reajustado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O texto aprovado é o substitutivo da comissão especial, de autoria do deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS).

Os deputados começam agora a analisar os destaques apresentados ao texto pelos partidos. O primeiro deles, do PT, pretende aprovar emenda da deputada Erika Kokay (PT-DF) para incluir no texto limite ao pagamento de despesas com a dívida pública e para excluir do teto de gastos as despesas com saúde, assistência social, educação, ciência e tecnologia, segurança pública, saneamento e outras.

A oposição continua a obstruir os trabalhos por ser contra a limitação de gastos federais à inflação, defendendo que esse não é o caminho para impulsionar a economia.

Comentários

comentarios