Após várias tentativas de negociação com a direção da Petrobrás e o Governo Federal e, depois, da nova gestão tentar separar as reuniões de negociação por subsidiárias, tivemos a certeza de que chegou o momento de unirmos forças e organizarmos a nossa GREVE por Tempo Indeterminado e com Parada de Produção.
Os principais pontos da nossa luta são:
– Impedir a privatização da Petrobrás e a venda de ativos estratégicos;
– Impedir a aprovação do Projeto de Lei 131 do Serra, que vai promover o enfraquecimento da estatal e vai impossibilitar que os benefícios do Pré-Sal cheguem ao povo brasileiro;
– Construir uma política e gestão de SMS que priorize e garanta a vida dos trabalhadores;
– Fortalecer a integração do Sistema Petrobrás através da não venda da BR Distribuidora, Transpetro, Gaspetro, PBio e demais empresas controladas;
– Garantir a reposição do efetivo com a convocação de todos os aprovados nos últimos concursos públicos do Sistema Petrobrás e a realização de novos concursos.
É importante destacar que essa atitude de fatiar as reuniões é para enfraquecer os trabalhadores e seus sindicatos, a luta organizada em defesa da Petrobrás, bem como evidenciar o fatiamento e divisão da Empresa para posterior privatização de áreas de negócio e empresas controladas, conforme explicitado no Plano de Negócios e Gestão 2015-2019. Não podemos aceitar essa decisão e estratégia da nova gestão da Petrobrás e Governo!
Todavia, é importante termos cautela, pois algumas táticas do movimento sindical petroleiro nacional não podem ser divulgadas e expostas. Vamos começar a nos organizar e nos reunir presencialmente para evitar qualquer tipo de interferência ou distorção dos nossos encaminhamentos.
Enquanto isso, estamos organizando reuniões e seminários de qualificação de greve e discutindo com a Petrobrás e Ministério Público do Trabalho, uma proposta de acordo de greve para que não apenas os trabalhadores e seus sindicatos sejam obrigados a cumprir a Lei de Greve, mas principalmente a Empresa que precisa negociar cotas até o corte da produção e permitir que os sindicatos definam quais são e quem participa das equipes de contingência com um efetivo mínimo.
Não faremos nada que prejudique o trabalhador e trabalhadora nem muito menos a Petrobrás, patrimônio do Povo Brasileiro, e o Brasil.
Grande abraço,
Deyvid Bacelar