Na última semana repercutiu em nosso país uma situação de assédio sexual provocada por um renomado ator global. A mulher assediada suportou por mais de 8 meses agressões em seu ambiente de trabalho. Mas, será que a mulher precisa chegar ao insuportável para denunciar? Temos leis no nosso país que protegem essas mulheres? Por mais quanto tempo vamos permitir que este “corporativismo masculino” seja o fator medo que impede as denuncias? Precisamos criar leis ainda mais específicas para proteção da mulher no ambiente de trabalho e campanhas de conscientização com abordagem ainda mais específicas.
Não podemos permitir que a violência contra mulher continue acontecendo!
Olha só que história absurda, ao ponto de parecer ficção, mas, que infelizmente é uma realidade… Uma colega me contou que precisa usar roupas folgadas, abster-se da maquiagem, do perfume, do sapato alto, enfim, se “esconder” para frequentar um ambiente de trabalho predominantemente masculino.
Evidentemente nenhuma mulher é obrigada a usar qualquer dessas coisas, mas isso deve ser uma opção dela, única e exclusivamente dela, não uma necessidade de camuflagem para agradar ou se esconder de quem quer que seja. Com isto, quero dizer que o assédio em qualquer ambiente, é um problema! Mudar a rotina, as vontades, o jeito de ser e estar da vida de uma mulher é violência. Precisamos urgentemente compreender o que é a liberdade individual, em sua mais pura, ampla e irrestrita forma, só assim conseguiremos conviver com o máximo respeito. Precisamos combater o machismo nos ambientes de trabalho, no meu, no seu. Precisamos respeitar as ‘mina’.
O meu convite de hoje é especial para os homens… Está na hora de aprendermos a olhar para as mulheres com o respeito que elas exigem e merecem. A maior parte delas já carregam seus fardos pelo simples fato de ser mulher, muitas vezes não sobrando tempo nem para si mesmas. Precisamos nos conscientizar de que o lugar da mulher é onde ela quiser. Mudando nosso comportamento e a forma como nos relacionamos em nossas casas, no ambiente de trabalho e em todos os outros espaços de convívio. Reconhecê-las profissionalmente e assim fomentar o movimento de mudança dos homens, para somar ao movimento de combate a discriminação de gênero e o preconceito. Precisamos deixar de ser uma ameaça e caminharmos verdadeiramente juntos! Pois juntos, somos realmente mais fortes.
Vamos entrar nessa luta: Mexeu com uma, mexeu com tod@s!
Um grande abraço,
Deyvid Bacelar