Os petroleiros saem às ruas da capital paulista, nesta quinta-feira (25.06), em protesto à retirada de direitos do trabalhador brasileiro e em defesa da Petrobrás. O ato, chamado de “Quinta-Feira Vermelha”, é organizado pelas centrais sindicais e movimentos estudantis, sindicais e sociais. A concentração está marcada para às 17h, em frente ao Masp, na Avenida Paulista.

Os organizadores pretendem reunir milhares de estudantes e trabalhadores de várias categorias, que sairão em uma grande marcha. Para Gustavo Marsioli, coordenador da Regional Campinas do Sindipetro Unificado-SP (Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo), “A luta é nossa resposta ao projeto do senador José Serra e aos ataques enfrentados pelo trabalhador brasileiro. Não podemos assistir calados à entrega do patrimônio brasileiro ao capital estrangeiro. Temos que ir à luta contra o entreguismo de Serra e sua corja”.

Os petroleiros protestam, principalmente, contra o PLS 131, de autoria de Serra, que retira os 30% de participação da Petrobrás no pré-sal, favorecendo empresas estrangeiras, e acaba com a exclusividade da estatal na operação.

“É nesse momento de transição que todos os companheiros e companheiras devem estar reunidos e lutando em prol dos nossos direitos. Vamos participar da marcha e fortalecer o movimento contra a tentativa de enfraquecer um dos nossos maiores patrimônios”, afirmou Deyvid Bacelar.

Pauta
O ato será realizado contra a ofensiva das pautas conservadoras no Congresso Nacional, o ajuste fiscal do governo federal, estados e municípios e a PEC da Corrupção aprovada em primeira votação na Câmara, que legitima o financiamento empresarial de campanhas eleitorais.

Os trabalhadores também estarão nas ruas em defesa de um programa de reformas populares para o país, com a taxação de grandes fortunas, redução da jornada sem diminuição de salários e garantia dos direitos sociais.

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