Nessa segunda, das 10h às 13h, depois de um verdadeiro chá de cadeira, conseguimos entrar na Refinaria Landulpho Alves Mataripe (RLAM) para uma visita das Comissões de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) e de Trabalho do Congresso Nacional representadas pelos Deputados Federais Jorge Solla e Nelson Pelegrino, respectivamente. Além dos deputados, estava a Secretária de Desenvolvimento do Estado da Bahia, Luiza Maia, e dirigentes da FUP e Sindipetro Bahia.

O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) acusou a gestão da Petrobrás de barrar a imprensa em visita de comitiva do Congresso Nacional à refinaria Landulpho Alves, em São Francisco do Conde. Em nota encaminhada ao BNews, o petista disse que a visita só foi possível porque “o presidente do Congresso, o deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ), cobrou da empresa o respeito à casa legislativa”. 

“Mediante requerimento apresentado por mim, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) do Congresso destacou uma comitiva para visitar as instalações da Refinaria Landulpho Alves com o objetivo de averiguar porque, em meio à tamanha crise dos combustíveis, a segunda maior refinaria do país está produzindo apenas 50% da sua capacidade. Essa visita está inserida no escopo das reflexões que o Congresso vem fazendo sobre a absurda política de preços praticada pela Petrobras”, declarou Solla. 

Segundo ele, a secretária de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Luiza Maia (PT), também teve dificuldade para entrar. “Nós conseguimos entrar, mas a imprensa foi barrada e tivemos que falar alto para que a Secretária de Estado, Luiza Maia, pudesse entrar, também”, prosseguiu.

Apesar dos impasses e dificuldades iniciais, na reunião conseguimos abordar os temas perqueridos pelo Congresso Nacional, bem como atualizar a situação das FAFENs e como está o trabalho do GT que estuda alternativas para a visibilidade dessas fábricas. Os Gerentes Executivos de Logística e da Industrial, bem como os Gerentes Gerais da RLAM, depois de uma apresentação e debate sobre a nova política de preços de derivados e a importância do parque de Refino da Petrobrás para o Brasil; eles deixaram explícito que as Refinarias da Petrobrás voltarão a operar com carga máxima a partir de julho para abastecer, novamente, todo o mercado nacional em detrimento das importadoras, pois o Governo deu garantias para que a Petrobrás não tenha “prejuízos” com qualquer controle do Estado na atual política de preços.

(Amanhã, divulgaremos uma matéria com mais detalhes e informações dessa reunião.)