Categoria: Resumo da Semana (Página 3 de 23)

Resumo da semana de 17 a 23 de julho de 2017

Na tarde de segunda (17\07), após a posse jurídica da nova direção do Sindipetro Bahia, triênio 2017-2020, ocorrida no domingo (16\07), os novos membros do Plenário do Sistema Diretivo da entidade participaram da sua primeira reunião.

No auditório da entidade, os membros do PSD debateram sobre a estrutura do sindicato, o funcionamento dos setores e do calendário de atividades e mobilizações que acontece durante este mês de julho e até a campanha reivindicatória, que tem o mês de setembro como data-base da categoria petroleira.

Os novos membros do Plenário do Sistema Diretivo também falaram dos preparativos para a posse oficial festiva da nova gestão, que ocorre na próxima sexta (21\07), a partir das 19h, na Casa D’Itália.

 

À noite participamos da posse do Diretório Municipal do PT de Salvador com uma excelente participação da militância do Partido e dos Movimentos Sociais.

JUNTOS SOMOS + FORTES!!!

PARTIDO, PARTIDO É D@S TRABALHADOR@S

 

Terça-feira pela manhã, fizemos uma boa mobilização com uma setorial junto ao pessoal da Turma 1 do Turno da RLAM – Refinaria Landulpho Alves Mataripe.

Nessa setorial com uma boa participação da categoria, debatemos:

– Andamento das ações jurídicas do SINDIPETRO BAHIA contra a redução do efetivo mínimo;

– Distribuição do informe FUP “Vidas em Risco”;

– Distribuição e orientação para o preenchimento do formulário FUP sobre NR-20;

– Situação nacional (FUP x SEDE x Judicialização) quanto aos dias parados na última greve (desconto COM reflexo);

– Visão/Orientação (Jurídica/Sindical) do SINDIPETRO BAHIA quanto ao tratamento dado pela empresa (transporte/frequência) aos interstícios gerados durante as cirandas;

– Sugestão da base para novas formas de mobilização; Construção da grande greve do ACT;

– Comentários sobre as estruturas necessárias às mobilizações e os custos associados;

– Convocação para a AGE do dia 22/7 (divulgação dos balanços das últimas mobilizações e proposta de taxa assistencial extra).

 

Em seguida, fomos para a Fafen participar  do Projeto Ciranda das Turmas.

O projeto consiste em levar à categoria, no chão da fábrica, informações sobre questões jurídicas, econômicas, previdenciárias e políticas, dando oportunidade aos trabalhadores de debater a atual conjuntura do país e também tirar dúvidas a respeito de assuntos de seu interesse.

 

Deyvid Bacelar, citou a necessidade de união da categoria, pois “não estamos falando apenas da venda de alguns ativos, mas da saída da Petrobrás da Bahia”. Ele cobrou, mais uma vez, um posicionamento do governador Rui Costa contra a venda dos ativos da empresa e falou da greve iminente que deve acontecer durante a campanha reivindicatória da categoria, que está “sob grave ameaça de retirada de direitos e perda de postos de trabalho”. O deputado Rosemberg Pinto garantiu que até a semana que vem o governador irá atender a diretoria do Sindipetro.

 

 

Dia 18, tivemos  uma boa reunião entre o Sindipetro Bahia (Deyvid Bacelar), Gabinete do Deputado Rosemberg Pinto (Audinha) e Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia (Jonas Paulo) para organização de uma Audiência Pública sobre o Desmonte do Sistema Petrobrás no Estado da Bahia, que está prevista para o dia 02 de agosto (quarta) às 14h.

 

Quinta-feira pela manhã, fizemos mais uma boa mobilização com uma setorial junto ao pessoal da Turma 3 do Turno da RLAM – Refinaria Landulpho Alves Mataripe.

Nessa setorial com uma boa participação da categoria, debatemos:

– Andamento das ações jurídicas do SINDIPETRO BAHIA contra a redução do efetivo mínimo;

– Distribuição do informe FUP “Vidas em Risco”;

– Distribuição e orientação para o preenchimento do formulário FUP sobre NR-20;

– Situação nacional (FUP x SEDE x Judicialização) quanto aos dias parados na última greve (desconto COM reflexo);

– Visão/Orientação (Jurídica/Sindical) do SINDIPETRO BAHIA quanto ao tratamento dado pela empresa (transporte/frequência) aos interstícios gerados durante as cirandas;

– Sugestão da base para novas formas de mobilização; Construção da grande greve do ACT;

– Comentários sobre as estruturas necessárias às mobilizações e os custos associados;

– Convocação para a AGE do dia 22/7 (divulgação dos balanços das últimas mobilizações e proposta de taxa assistencial extra);

– Comentários sobre as novas filiações ao SINDIPETRO; Confirmação dessas novas filiações (desconto contra-cheque) / possibilidade de extravio por parte da companhia.

 

À tarde, fizemos uma reunião de avaliação inicial da GREVE de 5 dias da Refinaria Landulpho Alves Mataripe (RLAM) para tomada de decisões na Diretoria Executiva do Sindipetro Bahia.

Planejar para agir!

 

Em Salvador, Bahia, o ato contra as medidas do governo golpista de Michel Temer e em defesa da democracia teve início por volta das 4 horas da tarde, na Praça Campo Grande, no centro.

Cerca de 10 mil manifestantes expressaram a indignação contra as reformas que retiram direitos conquistados pelos trabalhadores através de bandeiras e palavras de ordem.

Para Deyvid Bacelar, coordenador geral do Sindipetro, o Sindicato dos Petroleiros da Bahia, defender o direito do ex-presidente Lula se candidatar nas eleições de 2018, significa defender o estado democrático de direito. Lula foi condenado em primeira instância pelo juiz Sérgio Moro na semana passada.

“Estamos aqui também em defesa da democracia e em defesa do direito do companheiro Lula ser candidato a presidente da República, para que o TRF do Rio Grande do Sul, assim como fizeram com Vacari, garanta a possibilidade do Lula ser presidente. Não existe provas, apenas convicções”!

Já a dona de casa Anailde, integrante de movimentos sociais por moradia, pediu a saída do presidente golpista, Michel Temer do poder.

“Estamos na rua, hoje lutando por moradia e para tirar esse governo corrupto porque, na verdade, ele usurpou o lugar que não é dele”!

O ato seguiu rumo ao Campo da Pólvora, no centro, onde fica o Fórum Ruy Barbosa e na sequência foi dispersado.

 

A nova diretoria eleita do Sindipetro Bahia para o triênio 2017/2020, tomou posse na noite desta sexta-feira, 21/07, em uma cerimônia que reuniu dezenas de representantes de entidades e centrais sindicais, movimentos sociais e parlamentares de partidos de esquerda a exemplo do PT e do PCdoB, com transmissão ao vivo pela página do Sindipetro Bahia no facebook.

Bastante concorrida, a cerimônia de posse, que aconteceu na Associação Cultural Casa D´Itália, teve momentos de descontração, com a poesia de Maviael Mello, e também de muita emoção. A representante do Levante Popular da Juventude, Ellen Rebeca parabenizou a nova diretoria eleita e falou da emoção que sentiu em uma mobilização em Brasília, quando viu dezenas de petroleiros, vestidos com a camisa laranja, de braços dados, entoando o grito de guerra “pátria livre , venceremos”.

Luta dos petroleiros foi destaque

O representante do PCdoB, o deputado federal Davidson Magalhães, deu seu testemunho da importância da luta da FUP e dos seus sindicatos filiados a favor da soberania do país. “ se não fossem os camisas laranja no Congresso Nacional, já haveria tido um avanço maior no processo de desmonte e privatização da Petrobrás”.

O coordenador nacional do MPA, Edvagno Rios, falou do retrocesso que se instalou no país e da violência crescente no campo. O representante da FUP, o coordenador do Sindipetro NF, Tezeu Bezerra, disse que a Federação está enfrentando um grande desafio, “organizando e se colocando à frente desta luta em defesa do Sistema Petrobrás, e é muito bom saber que podemos contar com os movimentos sociais, sindicais e parlamentares. Isto nos dá mais energia, por termos a certeza de que não estamos sós”.

O representante da CTB, Aldemir Caetano, também falou da importância da união de todos e todas “em torno da luta para a retomada da soberania nacional”. Já a representante da CUT nacional, Elisângela dos Santos Araújo, falou sobre os impactos do golpe na vida dos trabalhadores e da luta do Sindipetro em defesa do Sistema Petrobrás.

O vice-presidente do PT na Bahia, Martiniano Costa, lembrou da histórica greve dos petroleiros durante o governo de FHC e a resistência e reação da categoria. O presidente da CUT Bahia, Cedro Silva, enfatizou a capacidade de luta dos petroleiros em defesa da Petrobrás e da soberania nacional. Cedro disse que “tem certeza que o povo brasileiro sairá vitorioso e derrotará mais esse golpe”. O representante do governador Rui Costa, o vice-secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Vicente Neto, disse que os petroleiros são uma categoria estratégica e com uma trajetória histórica, tendo sempre grandes líderes.

A cerimônia teve ainda homenagem feita pelos diretores André Araújo e Paulo César Martin, a ex dirigentes do Sindipetro Bahia e do STIEP.

O coordenador do Sindipetro, Deyvid Bacelar, falou da vitória da chapa 1, que teve mais de 2.500 votos à frente da chapa adversária, devido ao trabalho que os diretores eleitos fizeram na base. Ele disse ainda que espera que essa diretoria corresponda às expectativas da categoria, e que muito trabalho ainda está por vir. Infelizmente, disse ele, “o golpe atacou um dos pilares centrais da economia brasileira, que é a Petrobrás. Por isso, é importante que fique claro que quando defendemos a Petrobrás não estamos apenas defendendo os empregos dos petroleiros, mas sim todos os brasileiros, que precisam ter garantido o aceso à educação, saúde, moradia e contar com o desenvolvimento proporcionado pela Petrobrás”.

A cerimônia foi encerrada com os membros eleitos da comissão eleitoral, David Gomes Leal e José Lopes e o diretor de honra do Sindipetro Bahia, Astério Costa, dando posse à nova diretoria e ao conselho fiscal do Sindipetro Bahia.

 

Sábado de manhã, fizemos uma boa mobilização com uma setorial junto ao pessoal da Turma 5 do Turno da RLAM – Refinaria Landulpho Alves Mataripe.

Nessa setorial com uma boa participação da categoria, debatemos:

– Andamento das ações jurídicas do SINDIPETRO BAHIA contra a redução do efetivo mínimo;

– Distribuição do informe FUP “Vidas em Risco”;

– Distribuição e orientação para o preenchimento do formulário FUP sobre NR-20;

– Situação nacional (FUP x SEDE x Judicialização) quanto aos dias parados na última greve (desconto COM reflexo);

– Visão/Orientação (Jurídica/Sindical) do SINDIPETRO BAHIA quanto ao tratamento dado pela empresa (transporte/frequência) aos interstícios gerados durante as cirandas;

– Sugestão da base para novas formas de mobilização; Construção da grande greve do ACT;

– Comentários sobre as estruturas necessárias às mobilizações e os custos associados;

– Convocação para a AGE do dia 22/7 (divulgação dos balanços das últimas mobilizações e proposta de taxa assistencial extra);

– Comentários sobre as novas filiações ao SINDIPETRO; Confirmação dessas novas filiações (desconto contra-cheque) / possibilidade de extravio por parte da companhia.

JUNTOS SOMOS + FORTES!!!

Resumo da semana de 10 a 16 de julho de 2017

Segunda-feira (10) das 6:30h às 8:30h, conforme aprovado no último Conselho Deliberativo da FUP, fizemos um Ato em Defesa da Vida e Contra a Redução do Efetivo Mínimo das Unidades Operacionais com a Turma 5 do Turno da RLAM.

Também, discutimos novas estratégias de luta para barrar o desmonte nas refinarias com mobilizações locais, tanto nas unidades, quanto nas comunidades do entorno, através de audiências e debates públicos.

Toda essa mobilização, está sendo feita nacionalmente, nessa segunda-feira (10), porque haverá a reunião da Comissão Nacional de SMS com o RH e SMS da Petrobrás, onde esses temas do Efetivo Mínimo e aumento dos Acidentes de Trabalho nas Unidades Operacionais devem ser abordados.

 

Em seguida, fomos para o Sindipetro Bahia onde tivemos três reuniões:

– Reunião da Comissão de Controle de Custos e Gestão Administrativa do sindicato com a recém contratada Gerente Administrativa e Financeira do Sindicato;

– Reunião da Comissão de Controle de Custos e Gestão Administrativa do sindicato para avaliação das solicitações de apoio dos movimentos sociais e populares;

– Última reunião da Diretoria Executiva do Sindipetro Bahia (Gestão 2014/2017), onde tratamos demandas d@s Petroleir@s do Setor Privado e do Sistema Petrobrás, encaminhamos ações para a cerimônia de posse da nova diretoria do Sindipetro Bahia, fechamos os nomes da delegação do CONFUP 2017 e para o Curso de Marketing Sindical a ser realizado pelo DIEESE, em Salvador.

 

No dia 11, viajamos para São Paulo e tivemos uma reunião da Articulação Sindical Petroleira Nacional, antes das reuniões das Correntes Sindicais que compõem a direção e base da Confederação Nacional d@s Trabalhador@s do Ramo Químico (CNQ).

 

Delegação do Sindipetro Bahia reunida no Congresso da CNQ para alinhamento de informações e tomada de decisões.

 

Quarta-feira participamos da abertura do 8° Congresso da CNQ e eleição da nova direção que fará a gestão da Confederação Nacional d@s Trabalhador@s do Ramo Químico da CUT pelos próximos 4 anos.

Nessa direção, a categoria petroleira está bem representada pel@s dirigentes sindicais do Sindipetro BA (Elizabeth e Daltro), Sindipetro PR/SC (Juliane), Sindiquímica PR (Ademir), Sindipetro Unificado de SP (Itamar), Sindipetro NF (Wilson).

 

À noite, participamos de um belo ato em solidariedade ao Eterno Presidente Lula e contra a condenação sem provas do juiz tucano Sérgio Moro que perdeu, há tempos, a imparcialidade necessária para qualquer magistrado e pratica perseguição política ao principal candidato à presidência do país para uma eleição direta, já, ou para as eleições de 2018.

Lula tem o direito de ser candidato e tem a presunção da inocência garantida na Constituição Federal.

Queremos Justiça, apesar do nosso judiciário!

 

 

Sábado, das 8:30h às 9:30h, fui convidado pela CNTV – Confederação Nacional dos Trabalhadores de Vigilância – para fazer um debate com os vigilantes, daqui da Bahia, sobre a conjuntura política e o ataque aos Petroleiros e Petroleiras no auditório do Sindiquímica.

 

Em seguida, fomos para a reunião da ArtSind Petroleira da Bahia das 10h às 13h com uma boa discussão em busca do consenso progressivo para definição das nossas vagas na composição da nova diretoria executiva do Sindipetro Bahia.

Resumo na semana de 03 a 09 de julho de 2017

Na segunda-feira, dia 03, os petroleiros da Bahia decidiram seguir firmes e fortes com a greve por tempo indeterminado contra a redução do efetivo mínimo e em defesa da vida. A decisão foi tomada, por grande maioria, em assembleia que aconteceu na manhã desta segunda-feira, 03/07, em frente à Refinaria Landulpho Alves, em Mataripe.

Eles votaram a favor do indicativo da diretoria do Sindipetro Bahia de continuidade do movimento, que teve início na sexta-feira, 30/06, entrando agora no quarto dia de greve. A categoria também aprovou a realização de uma assembleia que vai acontecer na quarta-feira, 05/07, com todas as turmas e adm, quando será feita outra avaliação do movimento.

O advogado, Clériston Bulhões, falou sobre as denúncias de cárcere privado e que a assessoria jurídica do sindicato vem trabalhando para obter uma liminar que proíba a redução do efetivo mínimo na RLAM, como aconteceu na REDUC e REPLAN. Caso isso aconteça a greve pode ser suspensa a qualquer momento, explicou o coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, que ressaltou que “diferente das outras greves, os trabalhadores estão brigando para sair da refinaria após terem cumprido seus turnos. Eles estão abrindo mão das horas extras, agem de forma consciente, porque após muitos debates nas” cirandas de turno” realizadas pelo Sindipetro Bahia na RLAM, houve essa percepção que a redução do efetivo mínimo significa enxugamento do quadro para posterior privatização, além do perigo iminente de acidentes e até mortes”.

Pelegos não serão perdoados

A categoria também mostrou grande revolta com os pelegos que estão furando a greve, principalmente aqueles que foram deslocados de helicóptero da REVAP até a RLAM. Estes foram rechaçados pelos trabalhadores que não permitiram a presença deles na refinaria. Para o diretor da FUP, Leonardo Urpia, “agora, a Petrobrás, além de importar gasolina, para reduzir as cargas nas refinarias, começou também a importar pelegos”.

A assembleia, que foi bastante concorrida, durou cerca de três horas, período em que os microfones ficaram abertos para que os diretores e categoria dessem o seu recado e opiniões. Os diretores da FUP, Paulo César Martin, Ubiraney Porto e Leonardo Urpia, deram informes sobre a indicação da FUP de suspensão da greve, levando em conta o quadro nacional, em que a maioria das refinarias suspendeu a greve, seja por obtenção de liminar favorável aos sindicatos ou por decisão da própria categoria de encerrar o movimento. Os diretores destacaram o papel combativo da Federação em buscar uma unidade de luta de todos os sindicatos para conter a redução do efetivo de trabalhadores e a privatização do Sistema Petrobrás.

Bahia é exemplo para o país

Já o diretor Radiovaldo Costa afirmou que a grande força da categoria é a unidade. “Somos todos crachás verdes e devemos unificar a luta dos trabalhadores nesse momento de crise e ameaça”. Para ele o fato de a RLAM decidir manter a greve e continuar forte no movimento é, sem dúvida, o resultado de um trabalho que o sindicato vem realizando nas bases. “O Brasil foi descoberto na Bahia, a Petrobrás nasceu na Bahia e, agora, a Bahia, manda um recado, que a hora não é de recuo. Continuamos como protagonistas da história”.

A diretora Rosângela Maria parabenizou os trabalhadores pela greve “que já é vitoriosa”, lembrando o pessoal do adm também aderiu de forma consciente ao movimento. O diretor recém-eleito, Ivo Saraiva, também festejou “o alto grande de conscientização dos trabalhadores, o que fortalece a greve e também a categoria”.

Outro diretor recém-eleito, Áttila Barbosa, disse que “a nossa intenção não é apenas continuar com a greve na RLAM e mostrar nacionalmente que somos fortes. O que queremos, e podemos, é ser indutores desse movimento para que as outras bases do restante do país percebam que não temos outro caminho e cheguem junto”. Também recém-eleito, Miguel Ferraro, ressaltou “o sentimento e o clima positivo da categoria, o que é um outro indicativo de que a greve deve continuar”.

Greve é recado para a gestão da Petrobrás

O presidente da CUT Bahia e também diretor do Sindipetro, Cedro Silva, disse que a greve na RLAM ganha uma importância ainda maior levando em conta que a situação na Bahia ainda é mais complicada, pois está havendo um grande desmonte do Sistema Petrobrás no estado. O diretor Jairo Batista afirmou que “essa greve já se tornou histórica e um exemplo a ser seguido”, ressaltando que muitos companheiros foram mortos vítimas de acidentes de trabalho e muitas outras mortes correrão se permitirmos a redução do efetivo mínimo.

Para Paulo César, “uma prova de que a nossa greve tem força é que a direção da Petrobrás está chamando o sindicato para negociar contingência, o que não costuma fazer”.

Antes da votação que decidiu pela continuidade da greve, Deyvid passou o recado do Sindipetro Bahia, ao explicar porque a greve não deveria ser suspensa. “Como suspender uma greve como essa se nós sabemos que reduzir o efetivo mínimo significa nível de insegurança maior, significa mais acidentes ou até mortes? Como suspender uma greve como essa, se sabemos muito bem, que esse é o primeiro passo para o desmonte e privatização da empresa?”, indagou Deyvid.

Deyvid afirmou ainda que “a refinaria está prestes a parar sua produção e, com isso, estamos mandando um claro recado para a alta administração entreguista da empresa, indicada pelos tucanos e PMDB, que não vamos entregar esse ativo de graça. E estamos também mandando um recado para os possíveis compradores dessa refinaria, que aqui não tem brincadeira”.

Estavam presentes também na assembleia os diretores André Araújo, Gilson Sampaio (Morotó), Agnaldo dos Anjos, George Arléo, Elíu Evangelista, Sinvaldo Costa, e Gilberto Silva. Além dos recém-eleitos, Paulo Landulpho e Christiane Petersen da Silva.

Veja a decisão da categoria:

– Manutenção da greve por tempo indeterminado.

– Assembleia na quarta-feira, 05/07, para avaliar o movimento.

– Suspensão da greve, caso haja decisão liminar em favor do Sindipetro Bahia, proibindo a redução do efetivo mínimo.

– A categoria vai continuar ajudando o sindicato nos piquetes.

 

No dia 05,  a greve foi encerrada na RLAM, com a certeza de que foi uma greve vitoriosa, que fortaleceu e uniu a categoria petroleira.

 

Quinta-feira, durante todo o dia, participamos das reuniões da Bancada d@s Trabalhador@s e Ordinária da CNPBz, onde tratamos dá seguinte pauta:

– aprovação da ata da reunião anterior;
– legislação sobre Benzeno;
– grupo de trabalho para questionamentos ao MTE sobre o GTB;
– funcionamento e atribuições das Comissões Estaduais e Regionais do Benzeno.

 

Ainda em São Paulo, no dia 07, participamos da Reunião Plenária da CNPBz – Comissão Nacional Permanente do Benzeno, entre a Bancada d@s Trabalhador@s e do Governo sobre a pauta da reunião ordinária de ontem e relatos das Comissões Estaduais e Regionais do Benzeno.

“Benzeno não é flor que se cheire”!

 

No início da tarde, participamos de uma boa prosa com o nosso Eterno Presidente Lula sobre a conjuntura nacional, o setor de petróleo e gás no país, a saída da Petrobrás do Nordeste e da Bahia e sobre a importância da Petrobrás como empresa pública indutora do desenvolvimento econômico e industrial do Brasil.

Nesse encontro, o companheiro Zé Maria, Coordenador Geral da FUP, entregou um convite ao presidente Lula para que ele esteja conosco no Congresso da FUP (CONFUP – 2017), que ocorrerá de 2 a 6 de agosto, na primeira capital do Brasil, Salvador – Bahia.

Com certeza, teremos uma multidão com milhares de pessoas para receber bem o nosso presidente, no Estado onde nasceu a Petrobrás.

 

No dia 08, cedinho voltamos para Salvador para participar do Congresso da CUT Bahia.

 

 

 

Participando da 11a Plenária-Congresso da CUT Bahia, em Salvador, onde reencontramos grandes nomes do movimento sindical baiano e nacional, assim como fechamos boas conversas para o ano de 2018.

SOMOS FORTES, SOMOS CUT!!!

 

 

Resumo da semana de 26 de junho a 02 de julho

 

No dia 26 de junho, das 14:30h às 19:45h, tivemos uma extensa, mas muito produtiva reunião do Plenário do Sistema Diretivo do Sindipetro Bahia com a presença da Diretoria atual e eleita do sindicato para deliberações importantes para a Categoria Petroleira e para a Classe Trabalhadora.

Tivemos:

– informes da assessoria jurídica criminal sobre nossas ações de responsabilização dos gestores da Refinaria que estão colocando trabalhadores e a comunidade do entorno sob risco de morte;

– informes sobre a última reunião do CD da FUP e seus Sindicatos filiados, ocorrida no dia 22/06 no Rio, onde foi definida a data para deflagração da Greve nas Refinarias da Petrobrás, no Brasil;

– diversas deliberações sobre a GREVE GERAL do dia 30 DE JUNHO com a participação do Presidente da CUT-BA, Cedro Silva, e;

– deliberações sobre a GREVE NA RLAM a partir do dia 30 DE JUNHO.

Nessa reunião, teríamos a presença da Senadora Lídice da Mata, que teve um problema na sua, devido ao deslocamento de Catu para Salvador na BR 324 com trânsito extremamente pesado. Vamos agendar uma outra data para que ela nos ajude a fazer com que o Governador do Estado da Bahia, o companheiro Rui Costa, se posicione diante da saída da Petrobrás da Bahia com esse processo amplo e irrestrito de Desmonte e Privatização da maior empresa pública do Brasil.

Semana começa bastante pesada e segue assim até sabe lá Deus quando!

JUNTOS SOMOS + FORTES!!!

 

Na manhã desta terça-feira, dia 27/06, os trabalhadores da Rlam participaram, juntamente com o Sindipetro, de mais um ato contra a redução do efetivo mínimo na unidade. Desta vez, foi a turma 3 da refinaria que teve a oportunidade de tirar suas dúvidas e ouvir explicações da diretoria a respeito de assuntos de interesse da categoria.

A mobilização começou por volta das 7h e terminou às 14h, quando os trabalhadores entraram andando na unidade, configurando assim o interstício total e colocando em prática o que foi aprovado durante assembleia realizada com a turma.

O coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, afirmou que as mobilizações que vêm acontecendo na Rlam – turmas 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e adm – estão sendo bastante positivas e de forma gradativa fortalecem a categoria, dando uma dimensão de como será a greve nacional por tempo indeterminado que acontece a partir do dia 30/06 nas refinarias do Sistema Petrobrás.

Ele lembrou que a redução do efetivo mínimo foi o primeiro passo dado para a privatização das refinarias e falou sobre as inúmeras atividades que vêm sendo realizadas para barrar essa política de desmonte do governo golpista, com uma boa participação da categoria, como as cirandas de turno, o corte de rendição após as mobilizações, atrasos na entrada do expediente e até mobilizações que acabaram impedindo a entrada da alta gestão da empresa em unidades como a Rlam e a Transpetro.

Deyvid informou ainda que a FUP e sindipetros estão impetrando ações criminais contra os gestores das refinarias, que estão colocando a vida dos trabalhadores em risco, após a redução do efetivo mínimo. E que também há ações questionando o descumprimento da cláusula 91 do ACT.

Durante o ato, que teve comidas juninas e um cantor de forró, a diretoria do Sindipetro e a categoria traçaram estratégias para a greve e concordaram que deve haver coesão, principalmente porque a gestão da empresa não está preocupada com a segurança dos trabalhadores dentro das unidades ou mesmo durante o transporte para a casa.

Uma prova disto é o que a Rlam está pretendendo fazer para evitar o interstício total, tentando atrasar a apanha do pessoal do turno de 21h e chegada à refinaria ás 23h para que esta seja iniciada às 00:30h, com o objetivo de que a frota chegue à Rlam às 02:00h.

Outro ponto a ser ressaltado é que as Turmas que deveriam sair às 7h30 e ficam na refinaria até quase 14h, se retornarem à RLAM entrarão às 02:00h, sem cumprir o interstício total, e a turma que sairia às 23h30, com isso sairá às 02:30h, chegando em suas residências quase às 04:00h, correndo os mesmos riscos de vida, numa estrada, onde há altos índices de assaltos.

O diretor Radiovaldo Costa afirmou que “é preciso construir a unidade independente do local de trabalho de cada um, pois todo o Sistema Petrobrás, está em cheque, está sendo desmontado e os trabalhadores correm grandes riscos com perdas de direitos, fechamento de postos de trabalho e aumento de acidentes com a redução do efetivo, portanto, a luta é de todos”.

Além do coordenador, Deyvid Bacelar e dos diretores do Sindipetro, Radiovaldo Costa, Agnaldo dos Anjos, Gilson Morotó, Moisés Rocha estavam presentes os diretores recém-eleitos, Ivo Saraiva e João Nunes.

 

No dia 28, participamos de uma importante reunião extraordinária da CIPA da RLAM, onde @s Cipistas se posicionaram oficialmente contra a redução do efetivo mínimo das unidades de processo da Refinaria Landulpho Alves, cobraram o cumprimento da NR 20 e Cláusula 91 do ACT da Petrobrás e denunciaram a situação de risco grave e iminente na RLAM ao MTE, MPT, Gerente Geral da Refinaria e Sindipetro Bahia.

JUNTOS SOMOS + FORTES!!!

 

Os trabalhadores da turma 5 da RLAM participaram na manhã desta quinta-feira, 29/06, da ciranda do turno. A atividade, que aconteceu das 7h ás 13h, e antecede a greve geral e a greve nacional por tempo indeterminado na área de refino, teve uma boa participação da categoria, que decidiu por ampla maioria não render o turno que já se encontrava dentro da unidade e retornar para casa após o movimento.

Segundo o coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar “a decisão dos trabalhadores é uma demonstração de disposição para a luta, o que foi demonstrado também nas outras cirandas com as turmas 1ª, 2ª, 3ª , 4ª e adm. Deyvid explicou que após a deflagração da greve em defesa da vida haverá avaliações diárias do movimento e as decisões serão tomadas pela categoria.

O coordenador também orientou que todos devem se dirigir normalmente ao seu turno de trabalho e ao chegar à Rlam se juntar aos diretores do sindicato, representantes de movimentos sociais e aos outros trabalhadores que estarão no piquete de convencimento. O diretor Agnaldo dos Anjos também falou da necessidade da participação e ajuda da categoria, pois “só assim conseguiremos construir uma greve vitoriosa para barrar a redução do efetivo mínimo”. Deyvid tranquilizou a categoria informando que serão disponibilizados ônibus para que as pessoas possam voltar para suas casas.

O assessor jurídico do Sindipetro, o advogado Clériston Bulhões, respondeu a diversas perguntas da categoria, tirando dúvidas a respeito de ações sindicais e de como agir durante um movimento paredista. Clériston afirmou que de acordo com o parágrafo único do artigo 7º da Lei de Greve é proibido trabalhar em substituição a um grevista, portanto, é ilegal fazer hora extra ou dobra durante uma greve, “e ainda é preciso se atentar para o fato de que o direito coletivo se sobrepõe ao direito individual”, afirmou.

O advogado também alertou para a “renúncia da dobra” e o “direito de recusa”, que são dois instrumentos legais e de proteção para os trabalhadores, que “não devem ceder à pressão da gerência e se expor ao benzeno, outros agentes químicos, ruído e poeira, por um tempo maior do que aquele que determina o seu contrato de trabalho”.

O diretor do Sindipetro, Radiovaldo Costa, parabenizou os trabalhadores da refinaria pela “unidade e resistência, que já vêm apresentando antes mesmo de ser dado início ao movimento paredista”. Ele fez um resgate histórico das greves realizadas pelos petroleiros, a exemplo das greves de 1983 e 1995, ressaltando o papel importante dos trabalhadores da Rlam em todos esses movimentos.

Deyvid finalizou a “Ciranda” afirmando que uma greve só pode ser feita com a participação e conscientização da categoria e que o sindicato não vai contribuir com a “fábrica de horas extras que possa vir a ser instalada na refinaria com a greve. Os trabalhadores precisam entender que essa hora extra vai custar muito mais para ele do que para a empresa porque ele pode até ganhar um dinheiro a mais agora, mas, certamente, perderá direitos e, talvez, até o posto de trabalho”.

Também participaram do ato na Rlam, o diretor Pedro Batista (Peu) e os diretores recém-eleitos, Paulo Landulfo, João Nunes e Áttila Barbosa.

 

 

Na manhã desta domingo (02/07), 3° dia da greve do refino contra a redução do efetivo mínimo e a privatização da Petrobras. O movimento na Refinaria Landulpho Alves continua com força total, com grande adesão dos trabalhadores, forçando os gerentes a chamar o sindicato para negociar.

O coordenador, Deyvid Bacelar, reiterou na reunião com os GGs que “o Sindipetro Bahia tem sua pauta principal a necessidade de suspensão imediata da redução do efetivo mínimo das unidades de processo”. Segundo ele a gerência da RLAM alegou que esta decisão é superior às suas atribuições, mas que discutirá, com a direção da empresa as reinvindicações e condições solicitadas pelo Sindipetro.

Petroleiros da turma 2 do turno que comparecem na unidade, decidiram pela manutenção da greve e voltaram para suas casas e alguns permaneceram no local em apoio a greve.

Para o diretor, Radiovaldo Costa, não há dúvidas que o sindicato fez a melhor preparação possível para a greve. “Por isso o sucesso do movimento, com grande participação dos petroleiros que continuam apoiando o ato, por saberem que é único jeito de defender a manutenção dos empregos e da refinaria”.

Ficou definido em assembleia que a troca da U-30 e Cafor que estão cheias de pelego só será realizada de forma negativa para a gestão. “A troca é para evitar que os pelegos façam hora extra às custas da greve”, reforçou o diretor da FUP e do Sindipetro, Leonardo Urpia. O diretor, Gilson Sampaio, lembrou que na manhã deste domingo (02) foram liberados da U-30 quatro operadores e apenas um entrou.

O sindicato aproveitou e convocou os trabalhadores presentes para participarem da Assembleia Geral na segunda-feira (03/07), onde será discutido e avaliado a greve e sua manutenção.

 

 

 

Resumo da semana de 19 a 26 de junho de 2017

Sindipetro paralisa Rlam contra redução de efetivo nas áreas do refino

Conforme aprovado nas assembleias com a categoria, o Sindipetro Bahia realizou na manhã desta segunda-feira (19/06) paralisação na frente da Refinaria Landulpho Alves contra a proposta de redução do efetivo mínimo de trabalhadores nas refinarias de todo o país.

A paralisação é nacional. “Todas as refinarias do país estão parando hoje. Nós entendemos que se o efetivo for reduzido, acidentes podem ocorrer atingindo não só os empregados das refinarias mais também as comunidades que residem ao redor das unidades”, afirma o coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, que também é funcionário da Rlam.

Segundo o diretor do Sindipetro Bahia, Jorge Mota, antigamente as unidades contavam com oito técnicos de segurança e hoje infelizmente apenas um. “Não estamos fazendo terrorismo é a verdade. A redução vai ajudar financeiramente a empresa mas vai colocar o patrimônio e os trabalhadores em risco”.

O diretor Radiovaldo Costa pede para o trabalhador não colocar sua vida em risco e que defenda seu emprego. “Hoje temos que fortalecer os sindicatos, é dessa forma que teremos força para impedir o desmonte total da Petrobras e sua privatização”, coloca a diretora do Sindipetro, Rosângela Maria.

A empresa descumpre a Cláusula 91 do Acordo Coletivo de Trabalho e a própria NR-20, que desde 2012 vem sendo desrespeitada e não quer discutir com o sindicato. ” Hoje tínhamos uma reunião com a diretoria executiva de SMS da refinaria para tratar do assunto e sem motivo algum adiaram e não informaram a nova data”, indignado, lembra Bacelar.

No final do ato, o sindicato convocou todos os trabalhadores para participarem da greve geral no dia 30 de junho contra a lei da terceirização, as reformas trabalhista e da previdência e a privatização da Petrobrás.

Também participaram do ato os diretores do Sindipetro Bahia, Gilson Sampaio, Edson Cabeça, Áttila Barbosa, Aguinaldo dos Santos e Adson Silva.

 

RLAM – Sindipetro faz “esquenta” para greve geral do dia 30

Em uma paralisação preparatória para a greve geral do dia 30 de junho, o Sindipetro junto com a CUT realizou ato na manhã desta terça (20\06) na Refinaria Landulpho Alves. A mobilização também é contra a redução do efetivo mínimo nas refinarias.

“A greve geral do próximo dia 30 de junho é para dizer não ao governo golpista do Michel Temer, suas propostas de reformas e desmonte e privatização da Petrobrás”, ressalta o diretor do Sindipetro, André Araújo.

“Agora é guerra. Aqui na Bahia não vai ter arrego, vamos utilizar toda a estrutura e recursos do sindicato para impedir a venda e o desmonte da Petrobrás no Estado e no país”, assegura por sua vez o coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar.

O que está acontecendo no país faz parte do golpe que retirou a presidenta Dilma Rouseff do poder. “Esse governo ilegítimo está servindo ao capital internacional, que foi o maior financiador do golpe com objetivos claros de comprar nossas maiores empresas a preço de banana”, garante o presidente da CUT Bahia e diretor do Sindipetro, Cedro Silva.

A manifestação também foi realizada para receber o diretor de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino, que é o maior defensor da venda de refinarias de todo país. Para o diretor Radiovaldo Costa, “toda vez que nós descobrirmos que algum diretor entreguista for visitar qualquer unidade do Sistema Petrobrás na Bahia, vamos realizar manifestações para impedir que eles cheguem à área”. Acuado, Celestino se dirigiu à Fafen, mas a categoria está decidida a seguir seu rastro, deixando claro que na Bahia ele não vai ter sossego.

Para o coordenador Deyvid Bacelar “ é dessa forma que eles vão saber que nós petroleiros temos força para lutar pelo Brasil”. Deyvid também ressalta a grande preocupação com a redução do efetivo mínimo na Rlam, “que trará graves consequências, tornando o ambiente de trabalho nas unidades inseguro e expondo os trabalhadores a acidentes e doenças ocupacionais por sobrecarga de trabalho”.

Para o deputado federal petista Nelson Pelegrino, o atual governo não quer vender só as refinarias. “Participamos de uma frente parlamentar de defesa da Petrobrás e montamos um dossiê que identificou que eles querem vender 22 ativos da empresa, que estão avaliados em R$ 160 bilhões, e pretendem negociar por apenas R$ 30 bilhões. O prejuízo representa mais de 10 operações Lava Jato”, destaca Pelegrino.

Em assembleias que aconteceram na semana passada, os trabalhadores da Rlam aprovaram a realização de uma greve por tempo indeterminado nas refinarias, além de mobilizações até a data dessa greve, que será deliberada pela FUP e sindicatos. Nessa semana, essa já é a segunda mobilização, a outra aconteceu na segunda-feira, no dia 19 de junho, quando ocorreria a reunião da comissão de SMS, no Rio de janeiro. Eles decidiram também pela participação da categoria na greve geral de 30 de junho, convocada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, e por centrais sindicais.
Também participaram do ato o Siticcan, Sinditic, CUT e os diretores do Sindipetro Bahia Gilson Sampaio (Morotó), Jairo Batista, Rafael Crespo, Rosângela Maria, Edson Cabeça, Átila Barbosa, Agnaldo dos Anjos, João Marcos, Adailson Marcelo e Adson Silva

 

Com medo da mobilização dos trabalhadores e Sindipetro, gerente executivo da Transpetro e comitiva desistem de visitar unidades na Bahia

A visita agendada pelo Gerente Executivo da Transpetro, representando o presidente da empresa, Antônio Rubens Silva Silvino, e com a presença de diversos gerentes, que iria acontecer na manhã desta quarta-feira (21/06), deu “chabu”. Ao serem informados de que seriam recepcionados por trabalhadores e sindicatos que realizavam atos em frente à Transpetro, (Temadre, GASCAC e BECAN), onde teve até queima de caixão, em protesto à esta visita, os golpistas desistiram e foram obrigados a refazer sua agenda.

O movimento contou com a total participação dos trabalhadores próprios e contratados, que após o ato retornaram para suas casas, não havendo rendição de turno. Aproveitando o mês junino, o Sindipetro inovou promovendo um pequeno “arraiá”, com comidas típicas da festa de São João como milho e amendoim, além da apresentação de um cantor de forró. A iniciativa foi aprovada e elogiada pela categoria.

Os diretores do Sindipetro Bahia, André Araújo, Radiovaldo Costa, Jairo Batista, Gilson Sampaio (Morotó), João Marcos e Adailson Oliveira, além do coordenador da entidade, Deyvid Bacelar, que estavam à frente da mobilização, debateram com os trabalhadores a atual situação pela qual passa o país e a necessidade urgente de a categoria se organizar para defender o Sistema Petrobrás, evitando, inclusive a perda de direitos e a redução do efetivo mínimo em áreas operacionais. Foi abordada ainda a necessidade de ocupar as ruas contra as reformas da previdência e trabalhista.

Durante o ato, que também contou com a presença de diretores do Sitticcan, foi realizada uma assembleia, tendo os trabalhadores aprovado por unanimidade, a participação da categoria na greve de 24 horas do dia 30 de junho, que está sendo convocada pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e centrais sindicais. Um fato vergonhoso foi a atitude autoritária de alguns gerentes, que coagiram e ameaçaram alguns trabalhadores, insuflando-os para que “pelegassem”. Porém, a atitude nefasta destes fascistas não surtiu efeito, já que os trabalhadores estão convictos que a luta é a única forma de salvar a Petrobrás e a Transpetro da sanha entreguista.

Para o diretor do Sindipetro, André Araújo, essa será a maneira com que os trabalhadores sempre “recepcionarão” os golpistas que têm na agenda privatizar o Sistema Petrobrás na Bahia. Segundo André Araújo, “repudiaremos as visitas daqueles não têm compromissos com o país e estão entregando as riquezas e o patrimônio do povo brasileiro ao capital estrangeiro, como forma de pagamento do golpe”.

O diretor Radiovaldo Costa, afirmou que “se a diretoria do Sindipetro Bahia tiver conhecimento da visita de qualquer representante da alta administração da Petrobrás às unidades da empresa na Bahia, realizará manifestações e não irá permitir a entrada desses entreguistas em nenhuma planta da estatal”.

Na manhã desta quarta-feira, (21), como não conseguiram entrar na Transpetro, os gerentes pretendiam visitar o GASCAC, mas também tiveram de desistir porque, assim como na Transpetro, acontecia uma mobilização dos trabalhadores e sindicato na porta da unidade, que foi organizada pelos diretores do Sindipetro, Climério Reis (Mero), Eliu Evangelista, Ariosvaldo Santos e José Batista (Serrinha). No GASCAC, os trabalhadores também participaram de uma assembleia e aprovaram, por aclamação a participação na greve geral de 30 de junho.

As mobilizações e assembleias, foram mais duas de uma dezena de atos que vêm sendo realizados pelo Sindipetro Bahia em todas as unidades da Petrobrás nesse mês de junho. As mobilizações vão continuar até a data da greve geral, 30/06.

 

À noite, viajamos para o Rio de Janeiro e participamos de uma boa reunião ampliada da Diretoria da CUT-RJ, sob a presidência do companheiro Marcelinho da CUT.

 

Na quinta, vésperas de São João no Nordeste, participamos de uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo (CD) da FUP e seus 13 Sindicatos Filiados, no Rio de Janeiro, para definirmos a data da Greve Nacional “EM DEFESA DA VIDA” nas Refinarias da Petrobrás por tempo indeterminado para barrar a redução do efetivo mínimo nas unidades de processo no Refino e o Desmonte e Privatização do Sistema Petrobrás.

JUNTOS SOMOS + FORTES!!!

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